Um verão tão quente que até mesmo a preguiça não aguenta, um calor insuportável que até mesmo o frio que corre em minhas veias esquenta.
O coração já não bate mais como antes, a pulsação não acelera mais, pois a curiosidade já não é mais aquela magia que o destino sempre reservará para mim.
Quero que tudo, e todos se queimem.
Menos o sol, porque ele é realista e vingativo, e mostra literalmente a sua cara, e demonstra que não tem a sensibilização que os seres humanos tem, não tem o sentimento que nós meros mortais temos perante este mundo obscuro e jé literalmente afundado no poço.
O grande sol! de aos mortais o que eles merecem, porque até eu tenho pecados a serem queimados. E sempre eu o admirarei, o sol.
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