Ser mulher e mãe, é viver em sublimação de vida.
Ser mãe é ser generosa, doadora de vida. Doadora do próprio corpo, para que nele tenha origem um novo ser, um brotinho de amor.
É maravilhoso sentir essa semente de amor crescendo dentro de você, pulsando a cada segundo, mexendo e pulando de alegria a cada som de sua voz, a cada carinho de amor.
Sentí-lo nos braços, seu cheiro, a maciez de sua pele rosada, amamentá-lo a cada dia do néctar da vida que flui de dentro de você mesma. Vê-lo crescendo, seu gatinhar pela vida em busca de seu mundinho, observar os primeiros passos, a primeira palavra.
E você deseja que ele seja feliz. Que suje a carinha, que faça caretas, que quebre a louça, que suje a roupa toda, que ande descalço, que morda tuas sandálias, arranque as flores do jardim, mas que seja feliz.
É surpreendente descobrir-se mulher e mãe. Fantástico estar prenha da vida, do futuro, do amanhã. Extraordinário garantir a continuidade, a perenidade de você mesma, num pequeno ser que surgirá como raio de luz para ser acalentado com o cuidado e amor que só uma mãe pode dar.
Ter um filho. Ser mãe, doce sonho que acalentei, até que um dia fui presenteada com ele também.
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