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Eternamente Infinito...
CLAVIO JACINTO

Me formei em poeira, dessas que o vento leva
Repousando nas folhas do jardim da vida.
Ao lado das borboletas voei sem ter asas
Elas perguntaram quem eu era
Então disse não ser ninguem
Apenas um viajante carregando meus misterios.
O vento que soprava me levou mais adiante
Até que repousei sobre a pedra de um cais
Vieram as ondas e me levaram ao mar
Até desaparecer completamente no oceano
As ilhas perguntaram:
-quem és tu?
Então disse ser alguem
Sou todo o oceano que se completa em uma poeira
Porque tudo o qué infinitamente pequeno se une ao
Que é imensamente grande
Ambos torna-se um só


Biografia:
Cristão evangélico, autodidata e pesquisador, poeta e pensador.
Número de vezes que este texto foi lido: 55572


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