Orvalhos no Jardim |
CLAVIO JACINTO |
Resumo: Poema |
Orvalhos caem no jardim
Maná feito no moinho das estrelas
O santo lugar
Onde destilam as cores da primavera
A geada fria como sorvete de baunilha
Incenso da noite estrelada
Luzes incandescentes de auroras
asas de borboletas que flutuam mar afora
A chuva serôdia das altas horas
Navegam entre o sussurro Santo de querubins
Bem ao lado do portico de meus jardins
perto da terra das chamas boreais
O orvalho são pães celestes
Nuvens que desabrocharam nas alturas
Cairam como plumas e frutas silvestres
aromatizando meu pequeno mundo
Estou adormecido nesse lugar incomum
Entre as nozes quebradas
Semente folhas e almofadas
Preciso de um lugar assim pra sempre sonhar...
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Biografia: Cristão evangélico, autodidata e pesquisador, poeta e pensador. |
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