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A Geografia preocupada com a realidade sócioambiental atual
Paulo de Moraes Vitorino

     Os geógrafos estão preocupados com o agravamento dos problemas socioambientais que são uma realidade já há séculos. Soluções viáveis aparecem por meio de cabeças que pensam de verdade. Porém nunca tomadas a sério pelos governantes mundiais que não estão dispostos a sacrificar suas economias em alta que se originam na exploração de muitos países pobres existentes no mundo. É difícil penetrar ideias de grande utilidade nas mentes daqueles que estão apenas interessados nas cifras. Ninguém dos grupos empresariais do mundo rico sacrificaria suas economias a favor de projetos adequados para solucionar os problemas de poluição e degradação geral do meio ambiente. Pensar em riquezas materiais sem um cuidado maior dado a natureza certamente se constitui numa falha imperdoável, pois, esgotando os recursos naturais, não haverá mais viabilidade para o planeta. Toda economia é tirada desses recursos. É onde tudo começa: nos extrativismos do setor primário. Não havendo nada pra se retirar da natureza não pode haver economia e riqueza. Isso é facilmente entendido. Nesses termos o homem precisa dos recursos para transformar em riquezas para sua sobrevivência. No entanto deve fazer uso deles de forma racional- sustentável. A felicidade e conforto da vida humana não está na produção abundante de bens materiais senão no equilíbrio entre a produção e a conservação do meio natural para uma reutilização. Vê-se também a necessidade de determinadas áreas do espaço serem tomadas para uma proteção maior. Mantê-las intocadas é o objetivo mais correto. A sustentabilidade no desenvolvimento do planeta terra envolve esses cuidados maiores que visam o não esgotamento dos ecos sistemas, ao mesmo tempo, que se produzem racionalmente os meios de sobrevivência.
             O capitalismo intenso no qual o mundo mergulhou não possibilitará uma recuperação imediata nem tampouco de forma alguma nos dá uma esperança para o futuro das gerações. As características fundamentais que definem esse sistema já nos dão as respostas claras da impotência nas mudanças da situação ambiental atual. Ao invés de ajudar na recuperação do meio ambiente o modo de produção capitalista tem como ideologia a continuidade da exploração desenfreada, já que, o lema emblemático se constitui na imcrementação da produção irracional no sentido de acumular riquezas nas mãos daqueles que são donos dos meios de produção(máquinas, estabelecimentos industriais). Além disso, os capitalistas que ficam mais ricos dia após dia, na busca do maior lucro procura também gastar o mínimo possível lançando mãos de artifícios nas suas estratégias para alcançar o objetivo citado. Assim se interessam, ao instalarem suas indústrias, por áreas que ofereçam atrativos definidos nos chamados fatores locacionais. A isenção fiscal, a mão de obra barata, a matéria prima abundante, a ausência de sindicatos fortes para proteger os direitos do trabalhador e a não existência de leis ambientais poderosas são fatores decisivos para a atração de qualquer investidor capitalista nessas áreas.
             No percurso de longos séculos o sistema capitalista teve algumas fazes que se definiram como a intensificação do mesmo. Diversos fatores criados pela própria economia capitalista possibilitaram a exploração desenfreada que se estendeu por todo esse tempo até a atualidade. Um desses fatores, consequência de outro, gerou condições para uma exploração maior a cada momento. O desenvolvimento cada vez mais intenso das técnicas que foi possibilitada por um empreendimento que resultou na revolução industrial marcou o início de uma exploração mais intensa de todos os recursos naturais. Ao lado dessa revolução, creio eu que, os artifícios como o impedimento da educação da população, não só nos países de terceiro mundo mas, em outros que enriqueceram mais rápidos e, fazem parte dos grandes centros econômicos do planeta tornaram o desenvolvimento verdadeiro inviável, pelo menos até hoje. A economia concentrada criou as desigualdades gerando muitas pessoas na pobreza ou abaixo dela. Por meio disso a grande maioria das populações dos países pobres não tem acesso a educação e sofre outros problemas graves. Assim todo um conjunto de dificuldades assolam as populações pobres que estão acima de tudo sem a educação necessária para viver mais dignamente sabendo dos seus deveres porém, conhecedoras dos seus direitos, fato que poderia lhes dar condições, tanto para cumprir com as suas obrigações como cidadãos que agem em obediência as leis corretas quanto para lutar por por condições melhores de vida não para um indivíduo mas, para a coletividade. Dessa maneira uma sociedade mais forte e desenvolvida minimizaria o poder dos impactos ambientais reconduzindo o planeta para uma recuperação das suas áreas ou regiões. A população mundial, com isso, teria uma vida mais livre dos problemas ligados a poluição de todos os tipos e graus.


Biografia:
Formado em Geografia e especialisado em Geografia e Meio Ambiente, estudante de História e Filosofia.
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