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A PRESIDENTE NA ONU, AS REVISTAS, A TV E AS RELIGIÕES.
HSERPA

A PRESIDENTE NA ONU, AS REVISTAS, A TV E AS RELIGIÕES.


Tenho lido rotineiramente as três revistas semanais, Época, Veja e Isto È. Não só por gostar de ler, mas por ir em bancas de amigos e clientes, que divulgam algum material meu, acabo sempre comprando alguma coisa e, me habituando, hoje leio as três, mas é coisa de pouco tempo, mas, das mensais, devo ler mais umas cinco a sete revistas. Ainda sou do papel na mão.

E neste período vi o quanto as semanais se diferenciam e como também estamos viciados na “Veja” e não damos atenção, na maior parte de nós, assim como eu antes, nas outras revistas.

E tenho visto que das três a “Isto É” é de longe a que vai mai fundo em alguns assuntos, como no caso da visita da nossa presidente à sede da ONU e nos cinco dias que passou em New York.

Trouxe muita informação, inclusive o porquê de ser o Brasil, que sempre abre as assembléias com o nosso presidente da vez discursando. Isto acontece em função de o Brasil ter sido o primeiro país a assinar o documento de criação daquela entidade, olha que interessante, e falou da visita que a nossa presidente fez a dois museus da cidade, inclusive dando uma aula para quem estava próximo dela, sobre a arte japonesa exposta em um deles.

Muito culta a nossa presidente. Com certeza na juventude foi uma idealista da gema contra a ditadura e não por questões comunistas.

Deu para ver que a revista acompanhou a presidente em todos os seus passos nesta empreitada tão importante, já que foi a primeira mulher a discursar no inicio dos trabalhos daquela entidade. Aplaudida por todos efusivamente, ficou com agenda cheia nos demais dias, fora as horas de lazer, como a ida aos teatros, as caminhadas a pé até o hotel, os almoços em lugares simples, mas aconchegantes, etc.

Uma lição de reportagem.

“Isto É” dispensou cinco páginas na matéria, a Veja uma página e de forma muito superficial e a Época, que é da Globo, nenhuma.

Por outro lado a rede Globo, nestas dezenas de anos dominando a audiência, quando ainda não era tão difundida a TV a cabo, ou menos acessível, emburreceu-nos a todos, quer queiramos ou não, em alguns em maior em outros em menor grau.

Ainda parece que tudo nela é mais elaborado, as novelas dos outros canais não vingam, embora os altos custos investidos. Os filmes nela parecem melhor e, como o tempo publicitário é mais caro, há menos propaganda e se um publicitário aprofundar o assunto vai nos dizer muito mais “n” motivos para explicar a sua audiência.

Até as propagandas são mais criativas, não podemos negar, pois os produtos são voltados para um público mais amplo e exigente.

O telejornal principal é mais elaborado, sucinto, e com uma abrangência maior, com mais repórteres em campo, enviados especiais, etc. Em meia hora você tem muito mais informações do que no dobro de tempo das outras emissoras, talvez por isto o seu predomínio.

E é ai que nos vamos massificando, assim como aconteceu até a década de setenta, oitenta, no campo religioso, vindo de milênios.

A partir daí, apesar da igreja ainda manter muito do seu poderio, mas como uma baleia em fim de vida, começou a ser comida pelas beiradas.

Com o advento da internet, então, a tendência é ela ir se definhando cada vez mais. Os escândalos aparecendo, etc.

O grande mal causado à humanidade por ela é o fato de ter, como a TV Globo em dezenas de anos, ela em dezenas de séculos, foi ir incutindo nos seres humanos que havia a necessidade de haver um intermediário entre o ser humano e seu Deus e a Globo como a interlocutora do divertimento, do prazer, após o dia de trabalho e a noite de sono.

No campo religioso houve o mesmo emburrecimento espiritual.

E quando os pobres mortais não iam por bem à sua linha, sempre havia a sombra de uma fogueira a fazê-los voltar ao caminho ditado por ela. As cruzadas para diminuir o poder ou para mandar para longe os nobres que lhes atrapalhassem o caminho ou enfraquecendo-os com a morte de muitos.

Os crimes foram hediondos e a história está ai para comprovar. O atraso na ciência e na sociologia então não tem como dimensionar.

Até o advento de Luthero vender cadeiras no céu, pagar por absolvição era coisa natural e com a criação das confissões ficavam sabendo de segredos sempre muitos bem usados. Jogada de mestre, das trevas, do obscurantismo, mas jogada de mestre.

Crucifixos com um pouco “da areia” do lugar onde Cristo foi crucificado, isto eu vi, ainda quando era criança sendo vendido.

A história da humanidade se repete e nos pequenos exemplos, como o da rede Globo, entendemos também o poder tão grande que a Igreja adquiriu milenarmente.

Hoje as religiões evangélicas, na sua grande maioria, vivem das pessoas menos favorecidas ou, senão, por pessoas que passaram por algum grande trauma e vão lá com as suas esperanças e acabam se enredando, dando casas, carros, e tudo que puderem, tanto é que aqui em Curitiba existe uma revenda que só vende carros que vieram de donativos.

Tem os casos eventuais de artistas, jogador de futebol famoso, vindo de classe média alta, mas tudo tem suas exceções e arrependimentos bem que tardios, neste caso, e com certeza em outros, só que de anônimos.

Li dia desses uma crônica de uma pessoa cuja mãe tinha dito que graças à “Deus” fulana tinha melhorado de uma grave doença e ele dissertou de tantas vezes é usado o nome do Criador para qualquer coisa, como, se choveu? Graças a...., Se chegou a tempo no emprego? Graças à ...., Marcou um gol? Graças a .....

Depois deste preâmbulo o autor da crônica citou exemplos de porque não se falou isto quando houve o atentado de 11 de setembro; porque não quando houve a chacina na Noruega, ou do aluno no Rio de Janeiro e por aí a fora.

E ele tem razão, raciocinando-se friamente, pois quem fala que foi uma graça ter ganho um jogo está se esquecendo que o outro perdeu e este quando na próxima vez ganha vai falar a mesma coisa e todos esquecem que devemos ser condescendentes e ter respeito pelos que derrotamos, como nos ensina a doutrina de Jesus, e não considerar que o Criador foi tendencioso.

Mas o que não se pode é jogar a criança junto com a água do banho fora como o autor da crônica lida, pois ele era irônico propositalmente.

Uma interpretação assim só é possível, nos dias atuais, porque se criou uma imagem muito próxima do nosso Criador, o que não era para ter acontecido, tanto é que existe um mandamento que diz “Não usar seu santo nome em vão”

Jesus foi assassinado muito cedo, não deixou nada escrito; os seus apóstolos, na maioria, não sabiam ler nem escrever. “Eles não o entendiam”, conforme Jesus mesmo dizia; o sofrimento causado pela perda do seu mestre de forma tão aterradora; a fuga que tiveram que fazer depois desta morte, pois os cristãos passaram a serem caçados, etc e etc.

O que podemos dizer que sobrou do ensinamento de Jesus depois de tantos acontecimentos e de tantas revisões da bíblia? Existe a bíblia católica, a evangélica ...

As escrituras só foram montadas quatrocentos anos depois da morte de Jesus (vide “O Livro do Juízo Final” de Roselis Von Sass) e pelos senhores das religiões de então, que neste ínterim, já tinham se apossado dos ensinamentos ali contidos e transmitidos da forma como achavam melhor.

Tantos textos foram tirados, outros interpretados erroneamente, intencionalmente em alguns casos, em outros só por ignorância ou não entendimento.

Daí os tantos dissidentes corajosos que pagando até com a morte foram contra os ditames da rede Globo, digo, da igreja católica.

Foram criados cultos pessoais por sua própria conta e risco, nomeados santos etc.

E todos esqueceram que junto do Amor Divino, também tem que prevalecer a Justiça divina, pois sem Justiça não há amor e nem perfeição. Um gesto do Amor divino, não pode acontecer em detrimento de alguém.

As coisas não são assim pessoais e nem podem, já que de Deus, do criador de todos os mundos, só se pode esperar perfeição, ou alguém vê imperfeição nas correntes marítimas, nos astros, tanto no micro como no macrocosmo, e em tudo que é da natureza, desde é claro, que ainda não tenha havido a mão grotesca do ser humano interferindo.

Como pequeno exemplo, e humano, está ai o resultado dos desmandos sociais, dos filhos drogados de uma geração que tudo podia e agora, então, que nem uma palmadinha no bumbum dos pequerruchos os pais podem dar, podendo até ir presos por isso.

É o poder legislativo que em vez de se purificar fica brincando de legislar com estas leis ridículas, enquanto, nem mais para debaixo do tapete, jogam na nossa sala mesmo, os seus desmandos, as suas falcatruas que nunca são punidas, etc.

Quantos destes desmandos não vem dos hábitos propagados por uma religião que no sábado perdoava e perdoa todos, simplesmente mandando rezar alguns pais nossos e, depois, recebendo as suas doações para apaziguar as culpas destes meliantes.

O sono dos “mortos”, dos espiritualmente mortos, pois sem nenhuma consciência de humanidade roubam dos seus irmãos de pátria, a saúde, a educação, a segurança e os sonhos de um futuro melhor.

Os desmandos da nossa república vêm desde antes, desde o Império, como nos dizem os historiadores, onde as casas eram desapropriadas a critério do nosso Dom Pedro, que distribuía também títulos de nobreza para os parentes das suas amantes, que viviam lhe drogando.

Enquanto isto Dona Leopoldina tentava trazê-lo à razão, às suas responsabilidades de príncipe regente, pois era muito mais esclarecida, culta, e originária de uma das casas imperiais mais influentes da Europa da época, que era a austríaca. (vide Revelações Inéditas da História do Brasil, da mesma autora citada anteriormente)

São tantos erros na história da humanidade que só poderia nos sobrar, nos tempos atuais, estas religiões que quais colchas de retalhos, ou farrapos, ainda manipulam milhões com as suas pregações, sem lógica nenhuma.

Pregam que Jesus foi crucificado para o bem da humanidade.

Sacrifícios eram exigências de religiões pagãs, que exigiam sacrifícios humanos para satisfazer os seus deuses sedentos por sangue e, no caso destas religiões cristãs, pior ainda, o sacrificado não foi de uma inocente jovem humana, ou de um prisioneiro, mas o próprio Filho de Deus, mandado para o sacrifício por este próprio Deus pai.

Se esta interpretação fosse correta Jesus não precisaria dos tantos inimigos terrenos que teve.

Jesus foi mandado para tentar esclarecer a humanidade, com a sua palavra, as leis do seu Pai que regem o mundo, mas foi interrompido, abruptamente, quando tinha só trinta três anos, pelos chefes das religiões da época, o que mostra, com o seu assassinato, o quanto estávamos precisando mesmo destes esclarecimentos que ficaram inacabados.

Foi devolvido dilacerado em corpo e alma, ao seu Pai, que o mandou em ação de misericórdia e amor, tanto é que ainda nos últimos momentos falou:

“Pai, perdoai-os, pois não sabem o que fazem”.

Este “não sabem o que fazem” deve ser analizado com mais seriedade, pois o desconhecimento de uma lei não inocenta o seu causador. E a lei divina é inexorável, cheia de Amor, mas inexorável e perfeita na sua execução, tanto é que Jesus dizia com as suas palavras simples:

“O que o homem semeia isto ele colherá”.

Se Jesus tivesse vivido o tempo que lhe era necessário chegaria aos ensinamentos sobre as diversas vidas que possui um ser humano e onde ele “colhe” aquilo que foi plantando de uma vida para a outra.

E muitos dos que participaram da crucificação de Jesus se encontram hoje, provavelmente, novamente na Terra, para darem fim à esta expiação, caso, neste período, não tenham adquirido o conhecimento “daquilo” que Jesus disse que “não sabíamos”.

A vinda dele foi para nos falar deste conhecimento, mas não pode, e por isso este descalabro de mundo em que estamos vivendo.

O nosso planeta está como uma nave sem rumo, apesar das aparências, e chegando a um ponto final, basta ver a quantidade de pessoas com fome neste mundo e a falta de água acontecendo em outros. É questão de dezenas de anos.

E alguém acha que hoje seria diferente se chegasse alguém como chegou Jesus naquela época?

Que o papa, ou os pastores, ou os bispos, os donos de redes de televisão e outros, com outros tantos patrimônios abririam mão para este que chegasse, como Jesus chegou naquela época, e pregando algo que vai completamente contra o que eles pregam hoje em dia?.

Alguém acha que eles iriam abrir mão do seu poder, assim mansamente?

Muitos tiram seu sustento da “prometida vinda de Jesus” e por isto não possuem pressa nenhuma que Ele chegue, pois acabaria a sua fonte de renda.

Há uma frase bíblica que “os mortos enterrarão seus mortos”, mas morto não consegue enterrar ninguém.

Então se especifica que o dito tem origem na vida espiritual, o que traduzindo, quer dizer “que os mortos espirituais, os sem mais nenhuma vida interior terminarão de enterrar aqueles que também já são mortos espirituais, adormecidos por séculos de pregação errada dos princípios de Cristo.

E que, sozinhos, já não conseguem, por si só, terem algum vislumbre do tão falso e errado que estão escutando.

São mortos também para o discernimento, pois não vêem o quanto daquilo ali escutado não tem sentido e, cegos, mortos na visão, por não verem os exemplos escancarados de interesses financeiros de toda espécie que há sobre eles, mas mesmo assim ainda caem nestes contos, que em outros tempos eram chamados de “Contos do vigário”.

Assim como eu só lia a Veja, a pouco tempo, e, levado a me acostumar às outras, hoje as considero mais importantes que a própria, assim, também, fomos formados em algum grau de influência pelo canal de televisão majoritário que, no mínimo, nos levou a dormir cada vez mais tarde e a potencializar o instinto sexual, desvinculado do amor, cada vez mais cedo.

No campo espiritual também devemos repensar sobre a nossa formação e ver se não é o caso de procurarmos em fontes novas os complementos dos ensinamentos que Jesus não teve tempo de nos repassar.

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"O tolo, que se serve das formas já prontas das concepções alheias, como meio de auxilio, segue seu caminho como que se apoiando em muletas, enquanto seus próprios membros sadios permanecem inativos". Abdruschin em Na Luz da Verdade - graal.org.br


Biografia:
Uma vida inteira em busca da realização do saber seguinte: "Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass – www.graal.org.br www.hserpa.prosaeverso.net
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