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Voragem
Ricardo Porto



DEIXO QUE PELES E PELOS
EM VIAS DE SE RACHAREM
ME EMBRIAGUEM DE DESEJOS
EXCITADOS DE CORAGEM

TIRO O PESO QUE NÃO PRESTA
ABRO AS FRONTEIRAS DO CORPO
ACENDO LUZES PRÁ FESTA
ARDO-ME EM BRASAS DE OURO

VENHAM-ME VÍCIOS GUARDADOS
COM SEUS SABORES SORTIDOS
CAIAM-ME ANJOS SAFADOS
SOBREPUJANTES PERIGOS

DANEM-SE TODAS AS TOGAS
DANEM-SE TODOS OS MANTOS
DANEM-SE TODOS OS DOGMAS
FODAM-SE TODOS OS SANTOS

SIGO SINAIS MARINHEIRO
DE DEUSES FEITOS NA CAMA
AMAR É RASGAR-SE INTEIRO
E GOZAR POR ONDE SANGRA


Biografia:
Ator, poeta e palhaço. Pra quem fez alguma coisa o espaço é pequeno; pra quem não fez nada é muito grande.
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Poesias Vem Ricardo Porto
Poesias Grito Ricardo Porto
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Poesias O Medo da Fome Ricardo Porto


Publicações de número 1 até 4 de um total de 4.


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