Deitada sem dormir a madrugada inteira,
vejo pela porta a fora claridade aos poucos
tomar conta da escuridão, pouco depois fito
o fosco azul perder-se no branco, e enfim
amanhece.
o dia está chuvoso, a nevoa tenta até que
consegue fazer com que o dia amanheça nublado, levanto e me dirijo a porta, sento na cadeira e vejo bem proximo de mim pássaros tomando banho em uma poça de água, não sei o
motivo porém simultaneamente desce uma lágrima pelo meu rosto, e eu as limpo com os dedos gelados, provocado pelo frio.
Vejo as folhas cair, alegres elas descem ao chão, mal sabendo que jamais regressará.
A terra afoga-se em água como um camelo matando a sede, mas entre todas as claridades,todos os azuis e brancos,todas as folhas e terras, todos os dias chuvosos e todo o frio, você sempre será a razão do meu dia, como um arcoíres que acaba de mostrar-se entre o fosco branco em um dia nublado.
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