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PAPER DO FILME A GUERRA DO FOGO
GUERRA
Ismael Monteiro

Resumo:
É um paper do filme A Guerra do Fogo

“PAPER” DO FILME “A GUERRA DO FOGO

     O filme mostra como o homem vivia na pré-história, abordando diversos aspectos que continuam evoluindo ao longo dos anos.
     A comunicação, por exemplo, já existia sem que houvessem palavras. Quando um integrante do grupo percebe (geralmente através do olfato) a presença de inimigos, comunica aos outros integrantes através de gestos e gritos.
     Em outro momento do filme, há uma mulher querendo mostrar-se amiga, mas não consegue comunicar isso.
     Como é hoje: A vida gira em torno da comunicação, seja verbal, escrita, gestual, em massa, dirigida... Graças à comunicação, temos a oportunidade de crescermos, de conhecermos e de sermos.

     No início do filme o autor mostra o homem ainda nômade, ou seja, estava sempre mudando de lugar em busca de abrigo e alimento. A tribo que consegue manter o fogo, tem lugar fixo e mora em “casas”.
     Como é hoje: O modo de vida do homem evoluiu muito. A arquitetura, por exemplo, está cada vez mais sofisticada. Os prédios estão cada vez mais algos, bonitos e funcionais.

     O personagem do filme sente-se ameaçado ao avistar um bando de mamutes vindo em sua direção e, talvez, por intuição, decide alimentá-los oferecendo capim e é bem sucedido.
     Como é hoje: temos vários animais domesticados e muitos ainda são selvagens. Toda criança tem ou já teve um bicho de estimação. Além de existirem animais domesticados existem também os adestrados e os domados.

     Os personagens ouvem um trovão e repetem o som. Quando ouvem os latidos dos cães, também emitem o som semelhante. E utilizam esses sons para controlar o grupo.
     Como é hoje: A natureza continua comunicando-se com o homem. O trovão nos avisa que vai chover e através dos sons dos animais, podemos saber o que eles está sentindo. O ronco do gato, por exemplo, nos transmite que ele está satisfeito. Com a evolução do homem, sabemos interpretar até o silêncio da natureza, que nos traz a inspiração.

     O personagem encontra um vaso de barro em uma “casa” abandonada e reage com estranheza.
     Em outro momento encontra uma tribo que já descobriu que o barro serve (também) para colorir. Os integrantes pintam-se com barro.
     Como é hoje: A maioria das mulheres não sai sem antes maquiar-se. Em algumas culturas, até hoje, mantém-se o hábito de pintar o corpo todo com tintas coloridas.

     Os personagens, em princípio, usam pedras para combater os inimigos, mas aos poucos descobrem as lanças, que são mais eficientes.
     Determinadas tribos comem a carne humana, demonstrando serem canibais. Com a evolução os personagens demonstram saber distinguir uma ossada humana de uma ossada animais, e quando percebem que a carne que estão comendo é humana, cospem.
     Na cena em que planejam roubar o fogo de uma tribo, os personagens armam estrategicamente um plano: enquanto dois integrantes do grupo distraem os “donos” daquele fogo, o terceiro integrante rouba o fogo.
     Como é hoje: Em relação ao combate aos inimigos, ainda hoje temos conflitos e guerras por motivos variados, e o armamento é sofisticado.
     Quanto às estratégias, elas estão presentes na vida de todos, cada vez melhor pensadas e raciocinadas.

     A mulher mostra que o artigo entre dois gravetos faz surgir o fogo. A personagem fica maravilhado, perplexo diante da descoberta.
     Como é hoje: O fogo continua sendo essencial e é encontrado com tanta facilidade que o homem nem percebe o seu valor.

     Quando, no início do filme, um integrante do grupo morre, o personagem coloca o corpo no seu ombro e leva-o ate o lago, onde, com tristeza, deixa-o cair na água.
     Como é hoje: Na maioria das culturas a morte é sinônimo de tristeza e dor. O corpo é velado e sepultado, num ritual de despedida. Outras culturas costumam cantar e dançar quando alguém morre, mas os sentimentos são os mesmos.
     Na cena em que a pedra cai sobre a cabeça de um personagem, a mulher ri muito, mas eles não compreendem o que isso quer dizer. Em outra cena, o personagem acerta uma pedra na cabeça de seu companheiro, e todos descobrem o riso.
     Como é hoje: “Rir é o melhor remédio”. Até a medicina recomenda o riso. Rui faz bem à saúde, retarda as rugas e é anti-estressante, aliviando as tensões do dia a dia.

     Há um envolvimento emocional entre o personagem principal e a mulher. O homem sente ciúme e impede que seu companheiro faça sexo com ela (sentimento de posse). Ela retorna à sua tribo e ele sente saudade, tenta buscar a presença dela no cheiro do capim, pois era no capim que eles dormiam. A tristeza dele abala o grupo.
     Como é hoje: Os sentimentos estão mais intensos e expostos. O homem não tem o poder de controlar os sentimentos, eles acontecem e nós aceitamos. Às vezes nos fazem felizes e às vezes nos fazem sofrer.
     Ainda hoje usamos nossos sentidos para lembrar das pessoas que amamos, sentindo o perfume dela olhando fotos e ouvindo músicas.

     Na cena em que a mulher comunica que quer ficar na mesma caverna, a idéia não é aceita pelos homens, que seguem andando.
     Como é hoje: A discriminação em relação à mulher diminuiu substancialmente, mas ainda não acabou. No Brasil, por exemplo, as mulheres estudam mais que os homens, trabalham mais que os homens e recebem, em média, 30% menos que os homens.
     
     Os personagens só fazem sexo com a mulher estando de costas. Até que ela, talvez em busca de conforto e até de prazer, propõe o sexo frontal, que é bem aceito.
     Como é hoje: Também varia de acordo com a cultura. Podemos destacar a cultura indiana, que cultiva a sexualidade como forma de desenvolvimento espiritual. Também faz parte dessa altura o Kama Sutra, que desenvolveu posições sexuais mirabolantes.

     A tribo salva o personagem da areia movediça e o alimento, mas em troca, depois de verificar se ele é um bom reprodutor, obriga-o a fazer sexo com as mulheres que são, aparentemente mais férteis (as que têm quadris largos).
     Como é hoje: É por puro instinto que os homens preferem mulheres de quadris largos. Na verdade elas são mais férteis por terem mais hormônios femininos, que são responsáveis tanto pela fertilidade como pelas formas femininas do corpo.

     Depois da descoberta do fogo, ou de como mantê-lo, pode-se notar que começa a existir a organização familiar, pois o homem deixa de ser nômade e fixa-se em um só lugar.
     Como é hoje: Pode variar de acordo com a cultura de um povo. Na maioria delas, o homem e a mulher se casam, vão morar juntos e têm filhos. Em outras culturas, o homem pode casar-se com várias mulheres, podendo ter vários filhos com todas elas.

     A cena que mostra uma tribo ajudando integrantes de outra tribo, deixa claro o surgimento da solidariedade, um sentimento a mais no homem, que facilita suas relações sociais.


Biografia:
Sou pesquisador científico há vários anos e possuo conhecimento sobre diversas áreas.
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