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AMAR, AMAR, AMAR. TRANSAR, TRANSAR, TRANSAR?
HSERPA

AMAR, AMAR, AMAR, TRANSAR, TRANSAR, TRANSAR?

Em termos de livros sobre sexualidade e baixarias eu acho que só faltava o livro escrito pela ex-executiva de Walt Street que, desempregada, resolveu expor nele a sua experiência e pesquisa sexual própria com as diversas etnias, negros, latinos, asiáticos, judeus e outras.

Eu sempre achei ridículas e sem resultado prático, a não ser a sua auto promoção, as pesquisas que as "sexólogas" publicam volta e meia, e sempre como se fossem inéditas, ditando quantas vezes esta ou aquela comunidade tem relações por semana.

Como se a quantidade determinasse a qualidade de vida dos casais, pois quantidade nunca vai dizer se o casal vive bem durante o resto do dia ou não.
E que, muitas vezes, é às turras, e por isto mesmo se a qualidade de vida daquela família, estamos falando de familia, e não só do casal, é boa.

Temos que levar em consideração que cada casal possui necessidades e apelos diferentes e as variantes são muitíssimas e dependem de casal para casal, independente da idade.

O ideal é quando o casal, sem subterfúgios externos, encontra o seu equilíbrio.

E, afinal, o que estas pesquisas agregam para os demais, saber o que acontece nos lares dos vizinhos? Não há competição nisto e o homem, além de, particularmente, ser muito, mas muito suscetível e propenso à mentira nesta área.

Eu vejo isto pelos meus amigos em ambientes de clube e descontração. É muita bobagem.

Eu que conheci a noite, por descaminhos, e não por opção, sei o que é verdade e o que não é no que eles dizem.

De uma forma bastante comum, para os homens, as esposas são as mães dos seus filhos, para a vida em sociedade e familiar. E possuem seus casos extraconjugais para o sexo que é alimentado por todos os meios artificiais, que é o sexo de aventura, o mundano e erotizado.

E o que eles falam nunca é com relação às suas esposas e a nossa sociedade está envelhecendo na idade dos casais e para o homem o sexo ainda funciona como auto-afirmação.

Ele nunca vai se entregar e dizer as relações que realmente tem. Ele vai procurar sempre, nas afirmações, ficar pela média, embora muitas vezes não tenha mais nenhuma atividade.

Estas pesquisas incentivam as suas mentiras e indo para as mídias, principalmente à televisão, que as sabe explorar muito bem, já que foram elas próprias que ao longo de décadas trouxeram para dentro das casas o que podemos chamar de banalização do instinto, ao invés de primar pela exploração do enobrecimento do ser humano, da felicidade e do amor de uma forma geral.

Não podemos julgar o motivo das pessoas terem se afastado das religiões, pois para quem raciocina é difícil aceitar os seus credos, cheios de imperfeições e explorações, mas deixar de ter um objetivo espiritual e a busca de esclarecimentos que tragam respostas para as tantas questões da nossa existência é que levou a atividade sexual, à família e o acumulo de riquezas, ou pelo menos a sua busca, como os maiores prazeres que podemos ter na vida.

Ou seja, tudo relacionado unicamente a esta vida material e de curta existência

E isto é muito pouco.

Gosto muito da frase citada a seguir e que confirma a grandeza de nosso ex presidente José de Alencar:

“Eu não me preocupo se o céu e o inferno existem, o que me preocupa é o homem ter condições de estar no céu independentemente de morrer. E depois de morrer também.”

O interessante é que em todas as novelas só imperam traições, roubalheiras, sexos e sacanagens em profusão, mas no final o que comove todo mundo, o que transmite a idéia de felicidade ainda é a união dos ou do casal que não explorou nada disto durante a novela inteira.

A banalização do sexo, como substituição da afetividade, só se dá quando da não existência do amor.

É muito interessante e verdadeiro o ditado oriental que diz que quando estiveres procurando a companheira para toda a tua vida escolha uma que você goste de conversar, pois é o que prevalecerá no final. E eu diria, que é o que dá qualidade no dia a dia também.

E como se camuflam entre lençóis tantas infelicidades e frustrações, estas sim que deveriam ser motivo de pesquisas, pois viver na cama com qual raça ou tantas mulheres ou homens que for não quer dizer que se está feliz.

Noticias que eu li na semana além da indicação do livro da executiva e do caso do executivo do FMI:

“Abandonada pelo noivo, a linda Li, estudante universitária de 22 anos, não resistiu à noticia de que ele se casara com outra mulher dias antes da data marcada em que ela seria a noiva feliz e foi salva de uma tentativa de suicídio, sendo segurada pelo vestido de noiva que estava usando por um policial”

“Eu compreendo e mereço os sentimentos de raiva e desapontamento de meus amigos e família” Arnoldo Schwaezenegger se explicando pelo fato de ter engravidado a empregada com quem já tinha um caso há anos. A esposa pediu o divórcio.”

“Chegou ao Brasil a rede social... direcionada para casados com o objetivo de promover casos extraconjugais em total sigilo”. ” É a apenas o primeiro site do gênero a vir para o país” e que virão mais já que lá no primeiro mundo são comuns.”

Por traz de muita quantidade ou necessidade exorbitante de sexo e de troca de parceiros se esconde, muitas vezes, grandes traumas emocionais ou afetivos.

”O “”substituto do amor””, por fim, ainda está arrastando muitas pessoas incorruptas, pois, por toda a parte para onde quer que olhem, enxergam carne nua. Estão sendo literalmente sufocadas nisso...sem falar dos males que tal degeneração do amor, além disso, acarreta.”*

Quantas mulheres e homens se tornaram incapazes de amar, por trauma, não deste amor que virou só sinônimo de sexo, pois este não causa trauma, pois já nasceu em bases unicamente físicas.

Tanto o homem como a mulher devem saber que para serem felizes em qualquer relacionamento devem antes estar sendo felizes consigo mesmos.

Se você quer ser feliz afetivamente se livre das suas carências ou pelo menos vá dominando-a até superá-las. Demanda esforço, mas vale à pena.

E em raríssimos casos é na noitada que encontramos o nosso par ideal. Na noite predomina os interesses predadores.

Muita mulher não importa a idade cronológica, são ainda imaturas em relacionamentos em relação aos homens e por isso as frustrações e traumas poderem ocorrer em todas as idades.

Mas os desencontros tem sua finalidade para a nossa formação, não devemos considerar que a culpa é sempre do outro, pois assim não é e cada um tem a sua parcela.

O sexo e a beleza não seguram relacionamentos, que o digam Charles e a lady Day. Todo mundo dizia como é que pôde o príncipe Charles abandonar Diana para ficar com a duquesa da Cornuália (nunca vi tanta literalidade em título de nobreza).

Mas dá para ver que com a antiga amante, e agora esposa, não passa na cabeça do príncipe Charles uma traição, pois nota-se a afinidade que ambos possuem e nestes casos uma traição é muito improvável, pois se completam e são felizes.

Onde há amor não há traição.

Se contar só beleza, em uma relação, esta não passa de alguns meses. A beleza é importante na aproximação, e todo mundo é bonito para alguém, mas depois vão prevalecer outros valores, pois a beleza, no dia a dia, não dá sustentação para a manutenção de uma relação. É ilusão pensar isso.

Todas as grandes potências antigas como a romana, a grega e outras começaram as suas derrocadas com a culminação da imoralidade irrestrita, pois não foram desenvolvidos valores mais perenes, no apogeu, e vieram abaixo.

Não devemos esperar que venha a ser diferente para nós com os hábitos que a humanidade está desenvolvendo e vivendo atualmente.

Nestes tempos antigos as imoralidades dos povos se restringiam àquelas regiões locais e nem se imaginava que houvesse povos do outro lado dos mares ou do planeta e as derrocadas destes povos foram isolados.

Mas hoje, nesta nossa aldeia global onde estamos conectados 24 horas por dia com o mundo todo, a derrocada será da espécie humana e não de um povo em separado.

E de todas as formas está se procurando desvalorizar a fidelidade, procurando-se passar a idéia de que a infidelidade é algo normal e que o não ser é estar fora de moda.

“A fidelidade é uma parte de cada amor verdadeiro! Ambos são irradiações de mundos superiores. Com a perda do verdadeiro amor, desapareceu também a fidelidade. Aos sentimentos que as criaturas humanas chamam de amor, falta a base de fidelidade. Muitos matrimônios falham devido a esse fato” **

Nunca, onde houver amor envolvido, passará pela cabeça dos cônjuges a idéia de traição, pois a felicidade envolvida não dá margens a esta possibilidade.

E onde houve traição ali não havia amor. Era só mais um relacionamento esfriado mantido por conveniências.

A traição em um casamento sempre faz mal, mas muitas mulheres também fazem de conta que não sabem do que está acontecendo por conveniência.

Tenho um amigo, exímio dançarino de salão, que sempre ia às tardes em e bailes que começam à tarde e vão no máximo até a meia noite.

Ele não ia pra arranjar companheira, ia realmente para dançar, era o seu hobby, com sapato duas cores e tudo, e durante muito tempo assim se manteve, pois a esposa não gostava de dançar e ele era o “Carlinhos de Jesus” aqui de Curitiba.

Não é possível que a esposa não soubesse deste seu hábito de tantos anos, mas passava “batida”, mas quando (quem brinca com fogo...) ele acabou se envolvendo com uma das parceiras de dança ela logo descobriu e num ultimato dado por ela a relação se manteve e ela passou, a partir daí a ser sua companheira de dança e, segundo ele, ela já está o acompanhando muito bem no salão e vivendo muito mais felizes.

“A oportunidade faz o ladrão”. Se você quiser manter a sua relação não permita que haja a “ocasião”, que nem o caso dele, e nem vá brincando em pensamento, pois são estes que abrem espaço para a culminação da traição e o fim de casamentos como o do Schwaezenegger.

“ A geral decadência moral é o melhor sinal de que tudo está indo para o fim. Materialismo, guerras, medo, perversidades, doenças, embriaguez sensorial, técnica, bombas atômicas e entorpecentes indicam o ponto final, que não está muito distante...

De modo solitário e despido de amor, o ser humano segue o seu último caminho...”*

*Roselis von Sass em seu livro O LIVRO DO JUIZO FINAL – editado pela Ordem do Graal na Terra - graal.org.br

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Biografia:
Uma vida inteira em busca da realização do saber seguinte: "Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass – www.graal.org.br www.hserpa.prosaeverso.net
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