Onde foi parar o palhaço engraçado
que ganhava abraço com estardalhaço
da criançada arteira, na domingueira da feira
dando cansaço, fazendo zoeira
trazendo euforia na alegria e alegoria?
Onde estará o palhaço amigo... amigalhaço
que fazia buzinaço no hiper espaço
na Praça Tom Jobim, tocando bandolin?
E as debandadas gargalhadas?
Por onde andará a cigana balzaquiana, veterana
que queria ler minha mão nem que fosse por um tostão?
Queria ver minha sorte... de futuro afunilado!!!
de norte passado acinzentado e nublado!
Conseguiria ver nas linhas das minhas mãos
Um príncipe encantado, acalorado
Enfim, enfeitiçado por mim, justo agora no fim?
Ao me lembrar da cigana,
fico meditando e cantando:
"O QUE SERÁ O AMANHÃ..."
e sonhando com que o realejo diz...
QUE EU SEREI FELIZ! MUITO FELIZ!!!"
OBSERVAÇÃO: Versos da música "O amanhã" do Carnaval do Rio de Janeiro de 1979, de autoria de João Sergio da Silva Filho. Frases citadas: "O que será o amanhã" e "O Realejo diz que eu serei feliz, muito feliz!"
|