Adormeceu por muito tempo.
Que pena tê-lo deixado nas grades de minha alma.
Agora está todo dolorido.
Renasce, redescobre.
Vive, não morre.
Urgente, pede socorro.
Abre, rasga o corpo.
Entrega, saia daí.
Vá atrás do que deixou.
Risque todos os papéis que encontrar por aí.
Manche a estrada.
Suje o salão.
É disso que vive.
Da lama da tinta.
Dessa caneta que pinta.
Urgente, vá embora.
Suje o mundo.
Infinitamente...
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