Vela, Luz e sombra
Estava escuro, só o negro pairava
na lentidão de vago pensamento
que permanecia oculto nos olhos,
procuravam o presente, e, não achava.
Acendi, a chama tomou forma
Começou a dançar em volta
As sombras oscilavam em caos,
mas a espera no nada continuava.
A luz tênue que flutuava meu corpo,
refletindo por um pouco em paredes,
Dançando na música do silencio,
descobri no agora, o mistério do vento...
A paisagem desse alento que mescla magia
caminhava, não só havia silhuetas sozinhas,
E a vida da luz amarela que se extinguia
enterrava minhas ilusões, estremecendo instintos
E a chama foi, voltou o manto negro
Mas a brisa do vento ficou.. agora sentia
minha boca de leve foi tocada
O pavio queimado mostrava vermelha brasa,
Sem sombras, fumaça de devaneios sumia.
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