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MINHA DOCE PATROA
YAGO TADEU BORGES DE SOUZA

Resumo:
CONTO DE TERROR E MISTÉRIO

Minha doce patroa

O táxi chegou ao sitio situado em meio a floresta,o taxista olhou pela janela de uma modo estranho parecia que havia algo de errado.A moça morena dos cabelos negros desceu do veiculo com uma boina azul escura inclinada para o leste e uma mala preta que guardava seus pertences.

Uma mulher se levantou da cadeira de balanço com uma manta nas costas,sorriu com os dentes amarelados parecia contente com a chegada da nova empregada.Helenita sorriu para a nova patroa,ela abriu os braços e deu um abraço sendo recebida literalmente de braços abertos.

-Seja bem vinda mocinha -Falou Lisbela com um grande sorriso no rosto.Helena elogiou a aparência de Lisbela .

-Que isso,sou só uma camponesa -Disse ela sendo humilde e gentil -vamos entrando .

Lisbela encaminhou a empregada até o seu quarto nos fundos da casa,ela observou como a casa era linda mas como estava tão empoeirada deveria ser mesmo por falta de empregadas, pensou ela .

-Aqui é o seu cantinho mocinha -Falou Lisbela -Mas que descuido meu,não disse meu nome.

-A senhora já disse por telefone,é Lisbela não?

-Sim.E o seu mocinha? Desculpe me esqueci .

-Helenita,meu nome é Helenita -Respondeu ela -mas esse quartinho é muito para mim tem até uma vista -Disse ela se aproximando da janela.

-É um quarto simples -falou lisbela se aproximando da janela.

-É uma fábrica abandonada? -Perguntou se referindo aos portões trancados atrás da casa.

-Sim,abandonada há muito tempo -Respondeu Lisbela -Bom vou fazer a comida para as crianças.

-Não.Eu já estou contratada,pode deixar comigo.

-Mas a viagem não a cansou?

-Não senhora -Respondeu Helenita.

-Então tudo bem,como a mocinha quiser.

Helenita começou a organizar as panelas,decidiu fazer um macarrão com creme de milho para o jantar como sempre adorava que sua mãe fazia .

-Anne devolva minha bola -Pedio o garoto Andy.

Helenita olhou para trás se encantando com as crianças.

-Anne dê a bola ao seu irmão -Disse lisbela entrando na cozinha -Bom esses são os meus filhos .

Helenita deu uma risada iniciando o preparo do macarrão.

Anne ligou o seu rádio que começou a chiar,logo a música suave entrou e Lisbela tirou os óculos fechou os olhos e começou a dançar como se não houvesse ninguém ali.

-Mamãe já começou – Disse Andy sorrindo.

Helena se virou para trás enquanto escorria o macarrão e deu uma longa gargalhada se lembrando de sua mãe.

-Helenita conhece? -Perguntou dançando como uma bailarina -Edith Piaf a amour .

-Minha mãe era apaixonada por essa música.

Lisbela não se importava com a presença dela ,dançava como se não houvesse ninguém ali,recordava sua época de bailarina como se fosse ontem.

-Eu adorei seu macarrão -disse Anne falando á mesa pela primeira -Está muito bom.

-Sua filha é tão quietinha,muito obrigada Anne.

-Aqui sempre foi uma diferença muito grande,Anne é tão calada e Andy uma inquietude só.

Helenita sorriu percebendo logo de cara as diferenças.

Com o sol que raiou ela acordou no seu quartinho nos fundos da casa se levantou da cama que rangeu com o seu levantar foi até o espelho e notou nas costas da mão uma estranha mancha.não era uma mancha qualquer,ela fixou os olhos e percebeu que sua pele parecia estar mofando com indicios de putrefação.Helenita se assustou com aquilo e decidiu que no próximo dia iria ao hospital.

Após os afazeres matinais ela levou as crianças para passera em um parque próximo dali,seguiram em uma trilha de folhas de outono que os levariam ao parque.

-Posso te chamar de lena? -Perguntou Andy enquanto a irmã Anne permanecia calada seguindo ao lado deles.

-Sim -Respondeu Helenita.

-Lena sabe que vai acontecer um jantar hoje a noite? Minha mãe vai convidar toda a vizinhança.



Toda a vizinhança ? Mas eu não vi uma só casa do caminho para cá -Disse Helenita ao lado dele.

-Mas temos muitos vizinhos e todos vão vir te conhecer,você está preparada? -Perguntou ele a intimando.

-Acho que sim -Respondeu sorrindo.

-Acho não é certeza -Disse o garoto com um ar irônico.

Helenita não comentou nada com a patroa após levá-los ao parque,ela continuou a fazer os afazeres domésticos e no entardecer ela iniciou os preparativos para o jantar fingindo não saber que convidados viriam ao anoitecer.

Ela entrou no banheiro e ligou o chuveiro ao se banhar sentiu uma estranha fraqueza nos ossos e isso lhe era muito estranho pois nunca sentira algo parecido, seria uma séria doença? Se perguntou ela.

Penteou os cabelos molhados e vestiu um suéter vermelho que ganhara de sua mãe,finalizou com uma saia semelhante a escocesa e botas pretas de inverno. Ao chegar a sala de estar se surpreendeu com a quantidade de pessoa presententes,senhoras e senhores muito bem vestidos engravatados da cabeça aos pés crianças correndo pela casa realmente havia muitos vizinhos nas redondezas.

-Venha aqui - Chamou Lisbela sorrindo -Essa é a minha nova empregada ou melhor dizer uma companheira.

Helenita sorriu para os convidados um pouco sem jeito.

-É uma mulher refinada -Disse o senhor alto com as pernas compridas -Logo se vê isso.

-Relamente é muito bonita -Disse o velho pegando a mão dela e dando um beijo -Meu nome é Alencar.

-Prazer,eu sou Helenita -Respondeu sem graça.

-É você é de onde? Se permite claro -Perguntou a senhora ruiva olhando fixamnte nos olhos dela.

-Eu sou do sul -Respondeu sem mais palavras.

Após o jantar alguns ficaram comversando na varanda enquanto outos permaneciam na sala sentados ao sofá, as crianças brincavam ao redor da casa apesar da escura noite que fazia.

-Helenita,eu fiquei tão encantado com você que decidi lhe presentear -Ele buscou nos bolsos do paletó -Esse anel que era do meu querido pai -Disse o velho estendendo o anel de brilhantes para ela.

-Eu não posso aceitar -disse ela sorrindo.

-Não é uma oferta,eu estou te dando -Disse o velho.

-Eu fico lisonjeada,agradeço muito -Falou ela. Ele colocou o anel no dedo indicado dela.

-Mamãe posso tirar uma foto? -Perguntou o agitado Andy.

-Claro,Andy -Respondeu lisbela sentada ao sofá.

Andy pegou uma antiga máquina fotográfica e decidiu juntar todos os convidados para uma foto coletiva,era estranho para Helenita como eles usavam roupas antigas,com certeza era porque a floresta era isolada e provavelmente tinham pouco conhecimento. O flash disparou quatro vezes todos sorriam, Lisbela colocou o braço no ombro da empregada que olhou para ela alegre .

Ela se levantou da cama com o terceiro chamado de seu despertador arrumou os lençois e foi até o espelho próximo de sua janela,olhou para a fábrica abandonada e voltou a se olhar no espelho. Seu rosto estava completamente pálido ela acariciou o cabelo e levou um susto,vários fios e punhados de cabelo se soltavam em suas mãos era algo completamente fora do normal pois eles se esfarelavam em suas mãos como se estivessem enfarinhados.

Todos sairam de casa ao meio dia,decidiram fazer um piquenique em um lago próximo dali,romperam os arbustos selvagens e seguiram pela trilha ouvia se barulho de animais tipicos desse lugar que eram cercados por caçadores.

Lisbela sentou na areia e eles estenderam uma manta vermelha colocando a cesta de palha sobre ela, tirou os óculos e deitou sobre a manta liberando as crianças para nadar.

-Como é bom este lugar -Disse Helenita deitando também.

-Acredite se quiser,eu nasci aqui -Disse a patroa -Realmente é um lugar maravilhoso,ah minha querida mamãe que botou ordem nesse luga -Falou Lisbela se recordando.

No mesmo momento Helenita sentiu falta da mãe que estava no sul.

As crianças se divertiam na água,mergulhavam no lago como dois peixes sem muitas dificuldades para nadar,deram um salto do galho troncoso de uam árvore para o lago espalhando água para todos os lados.

-Quanto você quer receber por mês? Pergunto Lisbela.

-Não sei dona Lisbela,quanto a senhora achar -Disse ela

-Fico muito feliz de ter uma empregada tão humilde,eu tenho filhos que dão muito trabalho a qualquer pessoa.

-Eu gosto muito deles,vocês são uns doces de pessoas. Sabe que eu nunca tive uma patroa tão gentil,desde que eu trabalho nessa área sempre fui explorada.

-Mocinha prometa uma coisa para mim -Falou Lisbela -Prometa que ficará sempre cuidando da minha família.

Helenita deu um sorriso pela primeira vez se sentindo honrada de trabalhar como empregada em casa de família.

-Para sempre é muito tempo -Disse Helenita ainda sorrindo.Lisbela não disse mais nem uma palavra,apenas esboçou um leve sorriso.Sua mãe se aproximou da mão da empregada e tocou levemente a mão dela acariciando com amro.

Ouvio-se um tiro na floresta,as crianças sairam correndo do lago com o chamado da mãe e logo presenciaram um pequeno esquilo se aproximar deles completamente ferido, as crianças olharam com dó para o animal que se aproximava.

-Eu vou fazer um curativo nele -Disse Helenita preocupada.

O caçador rompeu os arbustos e olhou assustado para Helenita.

-Vamos embora -Disse Lisbela -Os caçadores não gostam de ser incomodados,vamos crianças.

Helenita deixou a floresta com a cara de espanto do caçador gravada em sua mente.                                                      

A patroa veio ao seu quarto e apagou a vela em cima do criado mudo

-Boa noite Helenita,dorme com os anjos -Disse ela soprando a vela.

-Boa noite dona Lisbela -Disse ela quase adormecendo.

Lisbela fechou a porta que rangeu devagarinho até se fechar.

Após uma noite inteira se revirando na cama,Helenita sentou na cama,não conseguia parar de pensar nela mas o que era aquilo que estava impreguinado em sua mente. Um segundo sem pensar nela era muito naquela madrugada, estaria se apaixonando mais isso não era possível,não não ela, se levantou colocando a boina sobre o cabelo que se esfarelava frequentemente notou que o anel de brilhantes não estava mais em seu dedo assim que chegasse o procuraria,decidiu ir ao hospital e levou a máquina fotográfica sua patroa ficaria muito feliz quando colocasse as fotos no mural do corredor.

Chegou ao hospital no centro da cidade,após duas horas esperando, o doutor lhe atendeu com os exames já em mãos,ele conferiu o exame de sangue e alguns outros solicitados .

-E então doutor alguma suspeita? - Perguntou anciosa.

-Você vai precisar fazer mais exames,todos se possível.

-Poeque? -Perguntou preocupada.

-Tem algo muito errado com seu corpo.

-Sim,meus cabelos estão esfarelando. Há manchas de mofo nas minhas costas e todos meus dentes estão começando a ficar pretos por alguma razão.

-Eu vejo claramente o que está acontecendo. -Disse o doutor.

-Me diga doutor, por favor. -Perguntou ela muito anciosa.

-Seu corpo está entrando em decomposição.

-O que? -Se assustou Helenita com a noticia, como isso é possível? Se perguntou.

Passou no centro e pegou o pacote de fotos reveladas o colocando em sua bolsa creme, pegou o caminho de volta um pouco preocupada com sua saúde chegou ao sitio isoladona floresta e decidiu dar uma volta para preocurar o anel perdido, notou que eles ainda dormiam e passou por trás da casa observando cada canto que poderia estar. Chegou ao grande portão e seus olhos brilharam ao ver o anel na grama a frente do portão. Ela o pegou e o colocou no dedo, decidiu entrar no grande portão curiosa para saber o que escondia aquela fabrica, abriu as correntes e entrou. Logo a frente havia um grande muro, deu uma volta por ela saindo em um grande campo que definitivamente não era uma fabrica.

-Meu Deus, um cemitério!

Ela segui olhando as sepulturas ao ar livre até achar um jazido nomeado família reis,ela olhou o nome e as fotos dos falecidos. Quase deu um grito e colocou a mão na sobre a boca ao ver os nomes.

-Meu Deus. - Disse ela muito abalada com o que via. Ojazido mostrava os nomes: Lisbela Reis, Andy e Anne Reis e suas respectivas fotos.

-Como isso é possível? Todos estavam mortos. Helenita retirou o pacote da bolsa, abriu e viu as imagens. Estava sozina em todas as fotos da fest, não havia vizinhança, não havia ninguém nequele lugar. Ela entrou entrou em desespero, decidiu pegar suas malas e sair de la o mais rapido possível. Entrou na casa e foi até o quartinho abriu a porta rangendo e quase deu um grito ao se deparar com a patroa.

Bom diamocinha, posso saber onde esteve? -Perguntou Helenita olhou assombrada com a presença da patroa.

-Eu fui ao médico Dona Lisbela. -Respondeu abatida.

-Tudo bem. -Respondeu ela com um longo sorriso. - Você pode dar banho no Andy? Anne está cuidando do esquilo.

-Você esta bem? -Perguntou a patroa notando algo de errado.

-Sim.-Repondeu ela engolindo seco

Ela queria muito sair de lá, mas resolveu aguardar a madrugada para isso, o menino já estava no banheiro. Helenita ligou a torneira e a banheira começava a encher, o menino apressado entrou na banheira tirando a camiseta e o short deitou   normalmente esperando encher,ela pegou o shampoo e estendeu a mão para o menino usá-lo

-Suas mãos estão tremendo -Disse Andy quase sorrindo.

-Não,não estão. -Respondeu ela um pouco amedrontada.

A banheira encheu e ela permaneceu lá, perdida nos pensamentos que a cercava, o garoto fechou os olhos e deixou que a água o cobrisse por completo, ao perceber ela se levantou sem saber o que fazer.

Andy! Andy! -Chamou ela espantada. Ele continuava com os olhos fechados e permaneceu assim por dez minutos, até que ele se levantou dando uma gargalhada.

-Lena vacê contou quanto tempo eu fiquei?

-Não, não. -Respondeu com os olhos arregalados, o dia passou rapido e a noite chegou escurecendo cada canto da floresta, ela arrumou as malas decidida a deixar a casa. Foi até a cozinha lavar a louça e um toque de dedos veio em suas costas.

-Você pode colocar o lixo lá fora? -Disse Lisbela.

-Sim. -Respondeu ela tirando o lixo da cozinha.

Helenita o levou até a cesta, até que Anne apareceu.

-Você pode jogar ele para mim? -Disse a garota naturalmente.

Anne entregava o esquilo morto para que jogasse-o no lixo.

-Ele foi fraco, e os fracos não merecem viver.

Helenita ficou com a cabeça baixa e fechou os olhos ao jogar o esquilo na cesta de lixo. Entrou de volta na casa, cada minuto daquela noite parecia se arrastar.

Buscou uma panela para colocar no fogo.

-Você pode fazer o macarrão para mim? Eu gosto tanto. -Disse Anne sorrindo para ela.

-Acho que hoje não Anne.

-Faz o macarrão para mim, faz o macarrão pra mim. -Repetiu ela com cara fechada. Helenita suspirou.

-Tudo bem, eu faço. -Respondeu ela.

Assim que Helenita praparou o jantar Lisbela veio a chamar com um largo sorriso no rosto.

-Venha aqui no quarta um minuto. -Falou Lisbela.

O coração dela acelerou e ela seguiu a patroa.

-Esse é o vestido do meu casamento, você vai usa-lo na noite de hoje. -Disse Lisbela mostrando o vestido antigo. -Se arrume como se fosse o último dia de sua vida. Helenita fixou os olhos e respirou fundo.

A masa estava posta as crianças sentaram em seus lugares, Helenita veio devagar apareceu com brincos brilhantes e o vestido branco e antigo.

-Como está bonita Lena. -Disse Andy.

-Você está linda. -Disse a patroa.

-Obrigado. -Falou ela cabisbaxa.

Todos apreciaram a comida feita por ela, saborearam até o útimo minuto do jantar.

-Vamos jogar um jogo? -Perguntou Andy.

-Que jogo? -Perguntou Lisbela ao filho.

Helenita sentia uma pressão enorme na cabeça e os batimentos cardiacos completamente acelerados.

-O que você acha Lena? Quer jogar algum jogo?

-Não, não quero. -Respondeu ela secamente.

Lisbela olhou para ela estranhando sua atitude.

Você não quer jofar? - Perguntou a patroa.

-Já disse que não quero. -Disse Helenita em voz alta, se levantou e correu para seu quarto, trancou a porta e se ajoelhou a beira da cama. Um silêncio se instalou e os lábios tremia.

-Não foi nada bonito o mdo como você saiu da mesa. -Disse a voz suave do outro lado da porta. -Quer abrir a porta mocinha, eu não vou repetir.

A maçaneta girou lentamente tentando abrir.

Um forte estrondo se fez como se esmurrassem a porta, Helenitana deu um grito e começou a rachar.

-Helenita! -Gritou ela engrossando a voz. -Helenita! Abra agora, Helenita! -Ela chegou compulsivamente.

Uma terceira batida causou um forte estrondo.

-Meu Deus... -Disse a empregada desesperada.

-Helenita! -Gritou pela última vez.

Ela ficou na beira da cama temendo que a porta fosse arrombada. A música iniciou, Helenita lembrou navamente de sua mãe lagriamas escorreram pelo seu rosto, ela se levantou e foi até a porta, girou a chave devar, a música começou a acelerar, ela olhou pela freta da porta com as mãos tremendo não havia ninguém, abriu a porta por completo e saiu de lá na ponta dos pés, observou a cadeira de balanço se mexendo e um antigo rádio reproduzindo a música.

Ela se virou e levou um susto ao dar de cara com a patroa.

Helenita correu pelo corredor esbarrou nos copos de vidro que se espatifaram pelo chão, derrubou os castiçais de vela no chão e as chamas se iniciaram. Os móveis começaram a pegar fogo rapidamente, Helenita saiu da casa e correu pela floresta, passou pelos arbustos desesperada, buscando fugir, chegou ao lago e o único modo de passar era por ele. Entrou no lago gelado, tentou nadar até o outro lado, uma mão lhe puxou o pé e ela deu um grito. Começou a engolir água se debatia completamente desesperada tentava gritar, mais a força que a puxava era mais forte ela se virou e estava face a face com Lisbela.

-Me deixa em paz! Por favor. -Implorou Helenita.

Lisbela encostou sua testa na dela e sussurou.

-Fica comigo? Diz que sim para sempre.

Helenita começou a chorar completamente anestesiada com tudo, apenas sentia aquele alguém a sua frente, ouvia a música soar em seus ouvidos.

Fica comigo para sempre?!

Os caçadores chegaram após o incêndio da casa, Helenita se virou para eles quase pedindo socorro.

-É ela. -Disse um dos caçadores. -Ela voltou.

O segundo caçador notou o vestido de noiva e deu dois tiros de espingada, Helenita caiu no lago ensanguentada, naquele momento seus poucos segundos de vida a fizeram ser a lenda.


Biografia:
TENHO 16 ANOS E ADORO ESCREVER MINHA ESPECIALIDADE É A POESIA MAS ESCREVO CONTOS TAMBÉM,VOU PERSEVERAR PARA ME TORNAR UM ESCRITOR DE SUCESSO ESPERO AJUDÁ-LOS.
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