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Adubo
Nair Freire Damasceno Paiva



Hoje eu canto ao vento
Todo sentimento
Que meu peito silencia
Transformando-os em poesia.

Hoje eu floresço
E enterneço
Meus dias.

Amanhã
Meu canto será mudo,
E em silêncio
Eu serei adubo.


Biografia:
Potiguar, natalense, farmacêutica. Escreve crônicas, artigos, contos e poesias. Publicação: *Livro de poesias "Poetando cantos e desencantos" - 2012; *Participação na Antologia Literária da Sociedade dos Poetas Vivos e fins do Rio Grande do Norte - 2015; *Livro de poesias PEDAÇOS - 2016
Número de vezes que este texto foi lido: 52980


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