Uma das mudanças mais marcantes no brincar da atualidade é a influência das novas tecnologias. Tablets, smartphones, celulares e videogame tornaram-se ferramentas comuns nas brincadeiras infantis. Os jogos digitais oferecem uma variedade de experiências interativas, porém levantam questões sobre o equilíbrio entre o tempo de tela e as atividades físicas e sociais.
Os jogos digitais podem oferecer benefícios se em monitoramento e com qualidades. Jogos educativos podem melhorar habilidades matemáticas, de leitura e resolução de problemas, jogos de movimento que exigem atenção, alguns permitem a interação com outras crianças, promovendo habilidades sociais.
Mas em contrapartida se não observados com cuidado e com excesso podem haver prejuízos, como a falta de atividades físicas que pode contribuir para problemas de saúde, a interação online pode substituir a interação pessoal, afetando o desenvolvimento de habilidades sociais reais, sem contar com o acesso à conteúdos inapropriados ou serem expostas a riscos.
Enquanto os jogos digitais ganham espaço, brincadeiras tradicionais ainda desempenham um papel muito importante. Atividades como esconde-esconde, pega-pega e amarelinha continuam a ser populares e promovem o desenvolvimento físico e social.
Hà tendencia de integrar elementos tradicionais e modernos nas brincadeiras, e fazer uma combinação com brinquedos físicos com aplicativos digitais, mesclam o ambiente físico com elementos virtuais, incentivando as crianças a explorar o mundo real enquanto jogam.
No período da pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo nas formas de brincar. O distanciamento social e o fechamento de escolas levaram a um aumento no tempo de tela e ao uso de jogos online. As crianças foram desafiadas a encontrar novas maneiras de se divertir, aprender e interagir socialmente dentro de casa.
Educadores e pais desempenham um papel fundamental em equilibrar as diversas formas de brincar. É crucial promover um ambiente que valorize tanto as atividades tradicionais quanto as digitais, pois estamos convivendo cada dia mais com as evoluções tecnológicas, mas elas sozinhas não desempenham um papel suficiente no desenvolvimento saudável do ser.
Precisa-se estabelecer limites claros para o tempo de tela, incentivar uma variedade de brincadeiras, incluindo atividades físicas, criativas e tecnológicas e participar ativamente das brincadeiras das crianças, mostrando interesse e apoio.
Conclusão
O brincar na atualidade é um reflexo das transformações sociais e tecnológicas que moldam o mundo moderno. Enquanto as tecnologias trazem novas oportunidades, é essencial encontrar um equilíbrio que promova o desenvolvimento integral das crianças. Pais, educadores e a sociedade em geral devem trabalhar juntos para garantir que as brincadeiras, em todas as suas formas, continuem a ser uma parte vital e enriquecedora da infância.
Daiane Schmitt
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