Com a formação das civilizações, o processo de ensino e aprendizagem começa a passar por inúmeras mudanças. Na Grécia antiga o ensino era distribuído de forma desigual, não era todas as crianças que podiam frequentar a escola, só tinham esse direito aqueles que os pais tivessem poder aquisitivo e os meninos permaneciam mais tempo na escola do que as meninas e só se aprendia os conteúdos que se relacionavam com os interesses da sociedade em que viviam, direcionado principalmente para a política.
Na Idade Média a educação era influenciada pela tradição espartana, de acordo com o pensamento conservador da época influenciado pela Igreja Católica, o ensino continuava sendo elitizado, só as classes mais altas da sociedade tinham acesso, resultando em um alto nível de analfabetismo na população.
Com a Revolução Industrial o direito a educação passa a ser direito do cidadão, pois, como as fábricas necessitavam de mão de obra qualificada, expandir o acesso para todos ia de encontra a essa necessidade, utilizando o modelo de educação conteudista. Em meados do séc. XIX, começou a se questionar esse modelo de ensino.
Durante o período colonial no Brasil, o ensino era ministrado pelos jesuítas, sob influência religiosa impostas pela Igreja Católica. No período republicano a educação sofreu influência da “Escola Nova”, movimento que surgiu na Europa. Com o crescimento urbano e industrial no séc. XX, houve uma interferência na criação de um modelo que atendesse as necessidades socioeconômicas.
No governo de Getúlio Vargas a educação se torna mais importante, onde a educação deve ser utilizada como mediadora de conflitos sociais, contribuindo para que o homem pudesse ser um ser crítico e pensante.
Durante o Regime Militar a educação sofreu forte repressão, o governo retirou disciplinas que podiam influenciar os estudantes a questionarem as leis impostas. Com o fim do regime militar e a abertura democrática, com a Constituição de 1988, que delimitou um prazo de dez anos para a universalização do ensino e a erradicação do analfabetismo.
A Lei de Diretrizes e Bases de 1996, garante o direto das crianças (0 até cinco anos) a educação infantil, que passa a ser a primeira etapa da educação básica. Um dos desafios da LDB é garantir uma educação de qualidade que possa contribuir com o desenvolvimento do cidadão e amenizar as desigualdades sociais.
O Plano Nacional de Educação – Lei n° 13.005/2014 que determina diretrizes, metas e estratégias para política educacional que possui um prazo de dez anos, que assegura as condições necessárias para uma gestão democráticas da educação.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento orientador curricular que estabelece os conhecimentos, habilidade e competências que se espera que os alunos desenvolvam. Ao estabelecer 10 competências gerais que que englobam habilidades, conhecimentos, atitudes e valores que visam a promoção do desenvolvimento dos alunos em todas as dimensões (social, física, intelectual, cultural e emocional). O currículo compreende o planejamento que será ensinado em sala de aula como os objetivos e conhecimentos esperados, está a todo momento sendo modificado de acordo com o desenvolvimento da turma. Sendo assim, a Base orienta a elaboração do currículo, que deve ser construído de maneira que as competências e habilidades previstas pela BNCC sejam aplicadas em sala de aula.
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