O que é um bom começo sem um fim que a ele condiza? Se isto a que se referencia como bom não admite grandeza que exceda as infâmias e limítrofes humanas, trata-se de uma incúria conceitual. Não se trata de algo bom, então, visto que, se o princípio de compreensão semântica se regimenta na mesma ideia de o que é bom, deve assim permanecer; senão, nunca foi, levando em conta que não se trata de uma linha sucessória de acontecimentos isolados em quadrantes, mas do núcleo de uma narrativa. O que é verdadeiramente bom verte do eterno. Se se temporaliza, deve conservar a sua essência na sucessão episódica da existência. Portanto, nunca afirme que um fim que dista da essência do início pode ser superado pela sobreposição e atenção ao seu negado, ou seja, ao mero início, como se pudesse ser atassalhado em um bloco distinto. Estando o princípio radicado na unidade, não há separação.
Como duas forças atrativas desde o estame não-virtualizado da linguagem, a alternância dos elementos primários de cada criatura anímica se equipara na similar beatitude de cada quintessência, cujo manancial permanece defronte ao primeiro. Quando os atos temporalizados se tornam homólogos imediatos, o círculo finda sua permutação aparente e a simplicidade de sua não-fecundação emerge como escoadas lávicas vulcânicas. Sem embargo, com as disposições de alternância, disparidade e negação da puridade da alma maculada, mas travestida pelas âncoras de Belos princípios e identidade de si para si, as decomposições da furtividade da natureza semeiam um falso Febo e, portanto, jogam-nos no báratro mais profundo de nós mesmos.
Que falso Sol é este? É o errante calcanhar que expõe a fraqueza da mudança e esfacela as reentrâncias da ontologia.
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