A cada raio magnético,
O sol aquece minhas tristezas,
Os meus sentimentos mais patéticos,
Minha alma se alaga em represas.
Olhando para o garoto bonito do ônibus,
Imagino um futuro, presente, e passado.
Me iludo comigo mesmo, e com um bônus,
Com a dor sempre chego atrasado.
A ineficácia dos poemas de amor,
A expressão proibida da sociedade.
Escrevo meus sentimentos, o que for,
Mas todos eles são de verdade.
Sonho com as brincadeiras, e as nuances,
Como um bom sonho de paixão,
Como em um filme produzido por um francês,
A cada hora uma ilusão.
A cada olhar, uma dúvida,
A cada gesto, talvez,
A cada ida, dor fulgida,
A cada silêncio, mais uma vez.
As desolações no ombro amigo,
A resiliência em segurar,
Algo até então contigo,
E mistérios palavriosos chorar.
Esse poema acabou,
Um coração está confuso,
Sorriu, chorou, destroçou,
Procurando um novo rumo e fuso.
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