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O BRINCAR NA EDUCAÇÂO INFANTIL
BRINCAR PARA AS CRIANÇAS NA EDUCAÇÂO INFANTIL
Carina Manuela da Rocha de Oliveira

Resumo:
O artigo a seguir trata do brincar para as crianças na educação infantil, a importância no seu desenvolvimento integral onde o objetivo é demonstrar algumas formas que o lúdico estimula à criança a conhecer o mundo tendo liberdade de pensamentos e emoções através de seus sentimentos, na interação de seus pares aprendendo a cada experiência. Palavras-chave: Brincar, desenvolvimento, educação infantil, aprendizagem, imaginação, ludicidade.

Este artigo visa mostrar a importância do brincar para as crianças no seu desenvolvimento integral como autonomia, curiosidade, atenção, coordenação motoras, imitações culturais e comunitárias em que participa.
O objetivo principal é demonstrar que o Brincar faz parte do ser humano desde que nasce explorando seu corpo produzindo sensações que estimulam sua sensibilidade e o aprendizado se torna processual e constante através de objetos, brinquedos, brincadeiras, jogos bem como a liberdade de ser e fazer o que queira viajando através do pensamento e da imaginação aguçando o simbolismo que toda criança deverá desenvolver.
Segundo a Base Nacional Comum Curricular:
“O brincar na BNCC é combinado como direito basal e recurso de incremento da criança. Nos díspares campos de conhecimentos, o brincar surge como abordagem vivencial a ser trabalhada de forma intencional e organizada pelo professor, já que a brincadeira é intercessora de aprendizagens significativas na Educação Infantil’’.
O papel de brincar para as crianças é muito importante na sua formação intelectual, corporal, social, através da interação aprende a se relacionar necessitando ter parcimônia nas suas ações, trazendo uma troca com seus pares para as crianças em seu desenvolvimento a percepção da linguagem corporal, emocional e afetiva segue demonstrando um misto de alegria e prazer a cada brincadeira onde a imaginação liberta seus sonhos e medos brincando livremente e percebendo que seu ao seu redor tudo vai mudando, a aprendizagem através de diferentes materiais compreendendo a sua transformação pela criatividade, tendo sua imaginação aguçada pelo compartilhamento com o meio onde está inserida criando suas fantasias para a construção e a boa relação com a natureza, os animais e respeitando o meio ambiente. Nas brincadeiras ao ar livre as crianças podem explorar diferentes ambientes e materiais, conhecer seu local, respeitar as diferenças, proteger a fauna e flora.
Um dos Direitos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC na Educação Infantil é o Brincar, que comtempla cinco campos de experiências e os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento a serem explorados nas atividades escolares.
     Nos tempos modernos temos a tecnologia como aliada de algumas instituições e comunidades aguçando a curiosidade, o pensamento lógico e atenção das crianças, mas muitas vemos tirar o espaço do brincar deixando às crianças por horas presas às telas, itens muito usados nas famílias que oferecem desde cedo um aparelho tecnológico ou brinquedo eletrônico para as crianças afim de que tenham um entretenimento. A tecnologia precisa da observação e orientação para que as crianças não se aliem à solidão e se faça presente abrindo um mundo de experimentos virtuais que não estão sendo observados pelos adultos nesses tempos modernos dedicando-se aos seus afazeres, não demandando tempo junto a elas para brincar construindo elos emocionais que ficarão eternizados na memória de cada criança por toda sua vida tornando-a feliz no futuro.
De acordo com Vygotsky (1998):
“(...) ao discutir o papel do brinquedo, refere-se especificamente à brincadeira de faz-de-conta, como brincar de casinha, brincar de escolinha, brincar com um cabo de vassoura como se fosse um cavalo”.
Se expressa não verbalmente, reagindo da mesma maneira com que é tratada, muitas vezes não relatando suas angústias e medos. Devemos observar suas atitudes na escola sendo seu principal elo de ligação para seus aspectos psicológicos e intelectuais.
Brincadeiras dirigidas com regras como jogos para que as crianças aprendam a respeitar o tempo, o outro, explorando os espaços e materiais dispostos colaborando para que as regras sejam mantidas com o outro e que todos conquistem bons resultados.
Brinquedo, dependendo dele a criança desenvolve suas atitudes conforme sua representação, tornando¬¬-o amável, calmo, agressivo ou insensível.
A criança se torna menos dependente da sua percepção e da situação que a afeta de imediato, passando a dirigir seu comportamento também por meio do significado dessa situação, Vygotsky (1998, p.127) relata que “ No brinquedo, no entanto, os objetos perdem sua força determinadora.
As crianças precisam obter experiências com materiais naturais, do meio ambiente, com materiais estruturados e descontruídos como sucatas para usarem a sua imaginação e criatividade.
O lúdico é essencial para as crianças não serem tratadas como pequenos adultos, sendo muitas vezes negligenciados pela vida moderna onde colocam-se as crianças em segundo plano como se a brincadeira fosse uma perda de tempo uma atividade sem objetivo uma distração somente.
Vygotsky (1998, p.127) relata que:
“No brinquedo, no entanto, os objetos perdem sua força determinadora”.
Alguns brinquedos estruturados perdem atenção das crianças pois a curiosidade não está sendo sanada enquanto o desestruturado terá novas ações e descobertas conforme sua imaginação diversificando e experimentando como uma vivência intensa com sua participação.
Zanluchi (2005, p.91) afirma que:
“A criança brinca daquilo que vive; extrai sua imaginação lúdica de seu dia-a-dia.”, portanto, as crianças, tendo a oportunidade de brincar, estarão mais preparadas emocionalmente para controlar suas atitudes e emoções dentro do contexto social, obtendo assim melhores resultados gerais no desenrolar da sua vida’’.
O brincar contribui muito para seu futuro aproveitando o seu aprendizado em sua vida à fora. Uma criança que brinca será uma pessoa participativa com autonomia, organização e protagonismo.
Em quanto a criança brinca ela aprende a se relacionar, cooperar, ser criativa, é uma atividade necessária podendo também brincar livremente a fim de resolver seus conflitos evoluindo na relação com o outro e conhecendo o mundo.


Biografia:
TCHAU FRALDINHA Na fase da infância seu início traz aos pais um grande desafio. Reconhecer o momento ideal de tirar as fraldas do seu bebê e como cultivar a paciência e dedicação neste período. O importante neste momento é respeitar a maturidade da criança e ficar atento aos sinais que ela dá. Demonstrando através de pequenas atitudes que está pronta para iniciar esse processo. Geralmente as crianças sinalizam a vontade de ficarem sem o acessório da fralda no decorrer da faixa etária de um ano e meio a dois anos. Um dos fatores para que ocorra um desfralde com sucesso é a construção de uma rotina continua, no qual o afeto e clareza são peças essenciais para nortear a criança auxiliando-a no desprendimento do uso da fralda. Dicas para um desfralde tranquilo e sem traumas: 1. Observar se a criança está pronta para o desfralde e respeitar o tempo de desenvolvimento de cada criança. 2. Para saber se a criança está preparada, fique atento para alguns sinais como: ela aponta e sinaliza o xixi e cocô na fralda ela consegue ficar sentada alguns minutinhos no penico, redutor ou no vaso; 3. Evitar falar do xixi e do cocô como algo negativo, sujo e que leva a criança a ter vergonha. Isso pode fazer com que a criança se recuse a urinar ou evacuar, causando problemas urinários e intestinais; 4. Deixar a criança ver os pais indo ao banheiro: assim ela tem o exemplo e a experiência; 5. Evitar fazer o desfralde durante o inverno: por ser uma época fria, caso aconteça algum escape e a criança fique molhada, ela pode criar uma resistência em fazer fora da fralda; 6. Deixar a criança escolher o penico, redutor ou vaso. Se ela não se adaptar ao penico ou redutor escolhido, entenda o que está incomodando e busque um que se adapte ao desejo da criança; 7. Uma mudança de cada vez: durante o desfralde, essa deve ser a única mudança brusca da rotina da criança; 8. Tornar o momento do desfralde divertido: fique perto dela, conte uma história, cante; 9. Se optar pelo penico, já coloque ele no local adequado. Evite colocar na sala ou quarto, por exemplo. Além de não ser o local que o restante da casa faz as suas necessidades, o excesso de informação e de distração pode atrapalhar o processo; 10. Para os meninos, o ideal é que eles comecem a urinar sentados. Se ele não quiser, e insistir em fazer xixi em pé, você pode usar um banquinho para ajustar a altura da criança ao assento sanitário. Outra opção é usar um mictório infantil, que você pode prender na altura adequada; Fatores que podem dificultar o desfralde: 1. Crianças ressecadas demais que sentem dor ao evacuar podem apresentar maior dificuldade em realizar o desfralde em razão de temerem sentir dor no memento do vaso e relacionarem o controle a dor. 2. Crianças que não são incentivadas e não possui uma rotina de incentivo e cuidados neste momento de higiene. 3. Conflitos familiares em que a criança use o xixi e o cocô para controlar o ambiente, ou ainda que se faça útil para um dos pais mantê-la no status de bebê também pode dificultar o processo. Enfim, o desfralde é uma das grandes conquistas rumo autonomia da criança, pois é um momento de descobertas de seu próprio corpo. Autoria: Carina Manuela da Rocha de Oliveira, Joisa Margarete Taube da Veiga e Luciana Rizzo Munaretto. EMEI Amor Perfeito
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