Não há carmas de sangue, ermo nem termo
que limite o meu desejo que é teu,livre de
distinção entre sentimento nobre e plebeu,
sem fronteiras nem definições do haver.
Não há nada de inexplicável
alem de você no meu querer
nesse universo notável
que me faz notar esse sonho palpável.
Sonho de livre, de único enredo
que toco pintando com a ponta do dedo
sem uma gota amarga de medo.
Inconseqüente “eu” pintor de vaidades,
pintando no amanha uma doce realidade,
mostro ao teu amor a arte de uma verdade.
|