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Évora - Maria do Calvário
Ricardo Maria Louro

De vestes roxas, pesadas, quase pretas,
Olhos tristes, melancólicos, perturbantes,
Face calma, seráfica, dolente,
Vai Maria com um manto brunido de violetas ...

Mãos cruzadas sobre o peito - frias, quietas!
Resplendor brocado de 7 estrelas - brancas, reluzentes!
Desfeita, encontra Cristo, dando passos angustiantes
Num caminho d'amargura, na Praça dos Poetas ...

Estranho reencontro à quina do Geraldo! Perturbante!
Dor de duas Almas grandiosas, a que antes,
Dizia toda gente: " - Serão por nós eternamente amadas!"

Tudo agora tão diferente, esperança morta, vida breve!
Ó Maria do Calvário, seja a tua dor, branca como a neve,
Que teu filho, segue, tombando ao pó da estrada!


P.S/ Poema ao Passo do Encontro da Procissão dos Passos, sito, na Igreja de Santo Antão na Praça do Geraldo em Évora.


Biografia:
O meu Destino é ter a vida d'um Poeta que escreve muito bem e vive muito mal! Ricardo.
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