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  Texto selecionado
Maris Clarissa
José Ernesto Kappel

perdi a corrente
da vida,
o enlace de mãos,
os afagos de beijos,
e o corpo de espírito,
do homem que sempre
me iluminou de
rosas.

prá frente,
sou da frente,
daquela que
carrega o andor
de flores.

ouso dizer
que o destino
me deu, por garra,
e desdém, a facilidade
da perca.

sou sinada com isso.

ganho fadas de bondade
e depois me tiram
sem nada falar,
sem ao menos citar
que eu o amava,
de fraternal ao
mais íntimo cálice
de cidras de
felicidade.

orquídeas!
se iluminem,
é a minha vez.

tiro por cima;
choro para as estrelas,
endosso a dor de não
ter - é é fenomenal -
passando a amar
meu próximo e a
dever amor -
manto de seda -
dádiva do ocaso,
aos frutos dos
hibernais.

choro particular
com tema
bem sozinho
e íntimo.

peno sozinha
feito árvores
plantadas
no cimento
vazio.

mas sei,
que dando
as mãos,
um dia há de chegar,
a nova voz da vida,
e a ela -
príncipe ou rei -,
terei que
entregar
meus passos
iluminados.

mas sei e juro,
que esquecer,
não esqueço não,
de todo,puro!

sei dele por saudade,
sei que se foi
em direção
onde palpitam
os calmos e puros.

um dia, talvez um dia,
a gente volte a ser
o que era:
eu, rainha de sandálias
de ouro,
você, rei do feliz,
com lábios de lilás.

espere,
me espero,
vou junto,
me aguarde,
daqui de baixo
o vejo,
encastelado
de saudades
no veleiro
da vida.

e daqui
já vou
deixo,

um beijo.

assim,
vivo assim!

Portas Sombreadas


Eu posso ter tudo julgando que tenho tudo
que quero. Se eu acho que possuo tudo, então
tenho as coisas que quero.

Se eu perco no caminho algo de precioso.Apenas disfarço e sigo em frente.

Magoado e triste. Mas vou de cabeça
erguida.Latente!

Tenho o que posso.
O que não posso julgo que tenho.

Além das Portas Sombreadas
vive o outro eu.
Cáustico,enigmático,diápaso,
conivente com o humano e com as
bordas dos corpos que me
outorgam algum calor.

Se meu tempo já passou.
Ele passou. Esquece.

Não torture os olhos com
lágrimas.
Viva cada dia,esperando a noite
e dentro da noite se prontei
para esperar seu novo raiar.

Ilusões à parte, não sou feliz
assim.Mas me acomodo assim.

E tenho o que posso
e as que não posso,
finjo de barbatanas
bem afiadas, que as tenho.

Mas, pensando bem...
não sou feliz assim.

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Poesias O Vento e a Água José Ernesto Kappel
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