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Nenhuma Razão
José Ernesto Kappel

Num dia de poucas razões,
e desencontros aparentes,
quando sobras de querer
morrem na soleira da porta,
a Lua, no de repente,virou Sol.

Foi um dia sincero até certo
ponto.

Daquele que nos faz
jugo de tudo,faz até
perder
os caminhos e trilhos!


Já não sei explicar
tantos inícios precipitados
e fins inacabados.

A vida ia assim,de mansinho,
fazendo de meu espírito
lavratura de terra árida.

Já não sei outorgar
a vesta ao rei
sem fadar com a rainha
que lastra puresa
suspeita.

Foi o dia que a Lua virou Sol
bateu de pronto,
cada um rodando de luzes,
cada um brincando
de fazer duas vidas
numa só.

Foi ai que a Lua virou Sol.

E se digo assim
é porque de sobras
me atiçam
gotejos mágicos,
- sobras da Lua e
do Sol -
que agora me fazem dono
de um reino luminoso
que só ela,
Maria,
sabe
existir.

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