Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
INTENSO 5 18 ANOS IND
PAULO FOG
ricardo azambuja fog

Resumo:
BOM


                      A mulher desce do carro um tanto distante da sede, logo vê um veiculo passar por ela com motorista e uma senhora no banco de trás.
    Poucos minutos e ela bate o sino na varanda, logo uma empregada vem ali.
    - Bom dia.
    - Bom dia.
    - Vim falar com Ruth, a senhora daqui.
    - Entre por favor.
    - Obrigada.
    A mulher acompanha a criada olhando os quadros, retratos ali e logo lhe é apontado o sofá, ela senta e alguns instantes Ruth se apresenta.
    - Doutora.
    - Valéria, me chamo Valéria.
    - É estranho.
    - O quê senhora?
    - Uma delegada.
    - Sim, por aqui o é, mais em capitais e outras localidades nem tanto.
    - Mesmo assim, nos deixa.........
    - Mais livres para falarmos?
    - Acho que não.   Valéria olha para Ruth ali sem graça cabisbaixa, ela senta e logo uma criada traz biscoitos, leite, café, suco.
    - Obrigada.   Ruth oferece para Valéria que aceita uma xícara de café.
    - A doutora não come pela manhã?
    - Muito pouco.
    - E então?
    - Senhora Ruth, sabe que a sua ex funcionária fez uma denúncia contra a senhora?
    - Tenho que sim, afinal, por que a doutora deixaria a delegacia para vir aqui.
    - Ela a acusa de ter deixado ela surrada e ser violentada por homens desta fazenda.
    - Também lhe disse que fez sexo com meu esposo?
    - Senhora Ruth, uma coisa não encobre outra.
    - Eu sei doutora, mais sou mulher, casada, devotada ao lar enquanto aquela piranha se farta com meu marido.
    - E o seu esposo, o que diz de tudo isso, senhora?
    Ruth fica em silêncio e decide por arregaçar as mangas de seu vestido deixando á mostra alguns hematomas para a delegada.
    - Meu Deus, ele te fez isso?
    - O que quer de mim doutora?
    Regina pede para o motorista parar o veiculo próximo ao hotel, minutos depois ela vê Leonor sair dali indo para a rodovia.
    - Siga aquela mulher sem que ela perceba.
    - Sim senhora.
    Igor lava as roupas e estende no varal, faz uma faxina no quartinho de bagulhos e confere o horário, segue para a cozinha e coloca a lasanha no forno.
    Termina de arrumar as coisas no quarto e faz uma ligação, logo ouve o girar de chaves na porta.
    - Oi amor.
    - Oi.
    - Hum, que cheiro bom.
    - Sério, você gosta?
    - O que foi dessa vez?
    - Nada, sabia que hoje eu fui até uma moça fazer uma encomendas.
    - Que bom, de quê?
    - Crochet, jogo para chá.
    - Sério, coisa de velha.
    - Eu sei, também achei de inicio, mais são tão lindos e soube, estão super na moda, de novo.
    - Se você diz.
    - Você vem mais cedo hoje para a jantarmos?
    - Acho que sim, não tenho nada marcado.
    - Que bom.   Valèncio segue para o banho, enquanto Igor coloca a mesa, logo os dois saboreiam da lasanha.
    - Nossa, esta muito gostoso, amor.
    - Que bom que gostou.
    - Gosto de tudo que faz.
    - Nossa, um elogio, adoro.
    - Quando faz a coisa certa e não implica eu ajo assim contigo.
    - Eu sei, por isso que gosto tanto........
    - Gosta do quê, de mim?
    - Lógico, seu bobo.
    - Será que eu ouvi isso mesmo?
    - Acho que sim.
    - É mesmo amor.
    Valêncio sai da mesa indo para a sala se joga no sofá, ligas a tv enquanto Igor limpa a louça, logo este lhe traz um pedaço de pudim com um copo de refri.
    - Fez pudim?
    - Sim.
    - Sério, mano, hoje esta tudo muito bom.
    - Obrigado.
    - Acho vou vir muito aceso a noite?
    - Aceso?
    - Demais.
    - Estou gostando.
    - Você merece.
    Poucos minutos depois Valêncio cochila ali, Igor retira o pratinho e copo, lava na pia terminando a limpeza na cozinha.
    Regina corda de um cochilo quando o motorista vem cum marmita para ela e outra para ele.
    - Quanto tempo vamos ficar aqui, senhora?
    - O necessário para ver.
    - Ver o quê?
    - Fique quieto e coma.
    - Sim.
    Os dois ali no veiculo e Regina vê uma camionete parar frente ao restaurante.
    - Eu sabia.
    Jonas desce do auto e entra no restaurante, logo ele sai junto de Leonor que traz o lixo na mão.
    - O que veio fazer aqui?
    - Vim ver você.
    - Já viu, agora vai.
    - Não sabia que ela ia te faer isso.
    - Mais fez, agora vai.
    - Por que não me escuta.
    - Eu denunciei sua mulher, não quero contato com vocês.
    - Onde esta ficando?
    - Não vou te dizer.
    - Vai, diz.
    - No hotel daqui.
    - Vou ver você lá.
    - Não vá por favor.
    - Eu vou e pronto.
    Jonas dá dinheiro para Leonor que recusa de inicio mais termina por aceitar, o homem entra na camionete e sai.
    Regina faz sinal para o motorista que sai também.
    Perto das 5 da tarde, Leonor chega no hotel com algumas sacolas de mercado, pega a chave de seu quarto com a sennhora da recepção e segue para seu quarto, toma um banho e liga a tv quando ouve bater a porta.
    - Oi.
    - Olá, você é Leonor, não?
    - Sou e a senhora é?
    - Sou Regina, mãe da Ruth, sua ex patroa.
    - Eu não tenho nada que falar com a senhora muito menos com a louca da sua filha.
    - Fique tranquila querida, não vim te acusar de nada, sou mulher e acho um crime o que te fizeram.
    - E..............?
    - Posso entrar, por favor?




                           300721..............










                                 Leonor serve o chá que fizera no fogareiro único ao canto do quarto.
    - Muito bom.
    - Obrigada.
    - Olhe senhora.......
    - Leonor.
    - Olhe Leonor eu sei que tem toda razão para odiar minha filha e.......
    - O que quer senhora, com certeza tem algum plano?
    - Você é esperta, gosto disso.
    - E então?
    - Quanto quer para que Jonas fique contigo por uma noite?
    - O quê?
    - A principio achei que seria super fácil lhe fazer essa proposta, mais assisti o modo como o tratou pela manhã.
    - O quê, esteve me vigiando?
    - Preste atenção, estou disposta a lhe dar o suficiente para que tenha um teto acima de sua cabeça e se for tão esperta quanto aparenta, quem sabe ter um negócio próprio.
    - O que devo fazer?
    - Nada incomum a uma mulher como nós.
    - E se eu não aceitar?
    - Bem, acho que já se interessou, afinal ainda estou lhe falando e você me ouvindo.
    - Vou pensar.
    - Não tenho tempo para tramóias, ou pega ou deixa.
    - Eu pego.
    - Sempre soube, senhora Leonor será um grande prazer fazermos este negócio.
    - E o dinheiro?
    - Abra uma conta e ligue neste numero quando já estiver feito, te passarei tudo por telefone.
    - Mais.........
    - É pegar ou largar?
    Após segundos de silêncio, Regina pousa a xícara na mesa e sai sem se despedir do quarto de Leonor que fica pensativa ali.
    Minutos após, Jonas para a camionete no estacionamento do hotel.
    - Como eu imaginei. Regina dá ordem ao motorista que sai dali.


              Valêncio entra na sala e sente um aroma bom de flores.
     - Amor.
     - Oi.
     - Vou tomar um banho.
     - Quero ir também.
     - Vem?
     - Quer ou não?
     - Lógico que sim.
     Ali no banho, Igor desenha com os dedos milhares de corações pelo corpo do homem enquanto eles se beijam, logo Valêncio penetra Igor que sente o vigor do homem, ele arqueia seu corpo e enlaça suas pernas na cintura do cara que fica maluco com aquilo, em fortes estocadas, Igor esfrega as costas no azuleijo enquanto recebe toda a força de um pau cheio de desejo e tesão dentro de si, banho tomado ali nús seguem para a cama e Igor é jogado nesta recebendo um trato com língua por cada centimetro de seu corpo, os beijos tornam-se mordidas ferozes ali com direito a choro de líbido, Valêncio mete novamente em Igor que segura a cabeçeira da cama.
     - Você é tudo.
     Agora é Igor que pega o cacete de seu cara e o engole, uma garganta profunda digna de profissionais de um bom e aclamado pornô.
     - Pare, esta acabando comigo.
     Igor chupa o pau do homem até ele delirar, jorros de prazer que seu parceiro recebe com a língua.
     - Seu safado, meu safado.
     - Gosto muito.
     Novas posições e Valêncio se desintegra ao final de uma loucura daquelas, ali mortos na cama pelo desejo saciados, Igor sai da cama e vai para a cozinha, prepara um leite com chocolate, bebe e leva para seu boy.
     - Oi.
     - O quê?
     - Tome.
     - Te adoro.
     - Eu sei.
     - Te amo.
     - Também sei disso.
     Ali abraçados eles adormecem.
     Regina entra no quarto de Ruth.
     - Mãe.
     - E então, como foi?
     - Fiz tudo como me disse.
     - E ela?
     - Ficou curiosa, falou comigo, mais não consegui perceber o que me disse.
     - Fique tranquila, sei que deu tudo certo.
     - E a sem vergonha?
     - Não se preocupe, falei com ela.
     - E?
     - Ela aceitou.
     - Será que podemos confiar nela?
     - Se tem dinheiro, sim, afinal ela é uma sem teto, morta de fome.
     - Mãe.
     - Agora vamos seguir de acordo com o planejado?
     - Sim.



                 Amanhece, Valêncio sai da cama e não vê Igor, ele toma banho e veste seu social para o trabalho, na cozinha o café pronto com bilhete de que Igor fora correr.
      - Nossa, o cara esta com intuito esportivo mesmo.
      Ele sai com sua Hillux para a agência.



                         010821...............


Biografia:
amo escrever e ler
Número de vezes que este texto foi lido: 59426


Outros títulos do mesmo autor

Contos INTENSO 5 IND 18 ANOS ricardo azambuja fog
Contos INTENSO 4 IND 18 ANOS ricardo azambuja fog
Crônicas A MÁFIA PERFUMADA ricardo azambuja fog
Contos INTENSO 3 IND 18 ANOS ricardo azambuja fog
Contos INTENSO 2 IND 18 ANOS ricardo azambuja fog
Contos INTENSO IND 18 ANOS ricardo azambuja fog

Páginas: Primeira Anterior

Publicações de número 31 até 36 de um total de 36.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
Poema para um menino - André M Hemerly 25 Visitas
Tempo - André M Hemerly 10 Visitas

Páginas: Primeira Anterior