O barco, ao largo, distante,
furtivamente, perdia-se no horizonte,
que naquele instante
encontrava-se sereno como monge.
No cais do real,
solitária, a meiga menina
procurava caminho ou sina,
percorrendo a praia do seu destino.
O barco, agora apenas miragem,
que a jovem morena
admirava com o resto da paisagem.
Esquecendo que em seu convés,
para o alto-mar, arrastou consigo,
o antigo amor, agora esquecido…
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