Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
Veloso
jbcampos

Veloso

O poeta vê sem o véu para ver além do céu. Vê-lo a velar pela chama duma poética vela
bela, é vê-lo veloso a velar através do  céu de santa  boca, em versos simétricos a verse-
jar e jamais por versos ocos, tampouco,  por qualquer motivo barroco, e sim, pelo amor
bondoso. Zeloso zela pelo verso eclético ao som poético e valoroso, mesmo que fique
um louco embevecido  e rouco. Lanoso, piloso, veloso com véu, sempre no seu céu
a versejar pra dedéu incorporado ao desalentoso léu. Na  pureza  da simplicidade
suas mensagens atingem  o ápice da verdade  em poéticas imagens. Muitas
vezes no caminho da poesia. Se herético irmão a cometer maior heresia
no ato de morrer sem ser a hora, porém, agora no seu doído padecer
está a perder a vida pelo carcomido sentido, então chega a
mensagem poética a lhe renovar o elo do motivo
de viver sem esmaecer. Não a encurte.
Curta a sua vida curta sem
esmorecer.

Assim, ressurge da heresia à fênix da cinza.
Renasce com viva alegria de reviver, apesar
de duro padecer, avaliando  a efêmera vida.
Ao deixar a curta vida  até o dia de partida.

O poeta nasce para poetar, assim vai na vida a
velejar num barco de vela embaraçada de poemas 
dia e noite, diadema a pendoar sobre qualquer mar, às 
vezes veleja sobre  doces nuvens brancas com sua anca 
sobre a brisa a qual lhe avisa que a tempestade está para 
chegar sobre sua calmaria,  mas que não deveria se de
sesperar, e esperar pelo amor  poético que viria para 
acalmar com  sua bondade qualquer  tempestade 
pela força delicada da poesia,  em sua honrosa 
potestade qual viria para lhe abençoar com 
verdadeira  alegria ao poetizar  poemas
ou se diria poesias a sobejar  contos
de fadas  na sua futura  fantasia,
à corsário empunhando sua es
pada, nem que seja para cor
tar a saborosa azeitona de
sua  empada, quiçá, cor
tar estradas ao marulhar
do mar onde ondas cruzam
encruzilhadas, o poeta en
contraria  o seu lugar,
porém, sempre  ve
loso, velando o
seu  velejar
 glorioso
sob o 
feitio
de 
 poesia.
 
jbcampos


Biografia:
Aposentado
Número de vezes que este texto foi lido: 60499


Outros títulos do mesmo autor

Poesias Divin'arte jbcampos
Poesias O que é a morte? jbcampos
Poesias Veloso jbcampos
Poesias Voo jbcampos
Poesias PAVILHÃO jbcampos
Poesias Insônia Insólita jbcampos
Poesias Maldita paixão jbcampos
Crônicas A Diva no Divã do João jbcampos
Poesias Cartilha do seu bem-estar jbcampos
Poesias Epifania jbcampos

Páginas: Próxima Última

Publicações de número 1 até 10 de um total de 860.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
REPELENTE - LUCILENE COSTA LICA 62930 Visitas
Correntes neoliberais - Isadora Welzel 62399 Visitas
O apagão aéreo toma conta de nossas mentes - alex dancini 62187 Visitas
Viver - Lion Bell 62104 Visitas
O ofício do professor - Patricia Ferreira Bianchini Borges 61928 Visitas
Os Construtores de Templos - Cesóstre Guimarães de Oliveira 61900 Visitas
Era uma vez...Espaço - Ivone Boechat 61875 Visitas
O câmbio na economia internacional - Isadora Welzel 61751 Visitas
Sobre a Coragem & Persistência - Geraldo Facco 61296 Visitas
RODOVIA RÉGIS BITTENCOURT - BR 116 - Arnaldo Agria Huss 61210 Visitas

Páginas: Próxima Última