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PULA CATRACA 1 IND 16 ANOS
DE PAULO FOG
ricardo fogaça

Resumo:
BOM

César termina de ensaboar o corpo quando liga o chuveiro, cai pouca água e logo esta acaba.
    - Que merda, o que será que aconteceu dessa vez?
    Ele enrola a toalha no corpo e sai, na cozinha Augusto xinga vários palavrões devido ao corte na água.
    - Como vou terminar os salgados, me diz?
    Soraia entra ali cheia de sacolas, vê a situação e cai no riso devido a César ali cheio de espuma na sala a diluir-se.
    - Vai logo So, descobre ai o que aconteceu, meu.
    - Nem preciso sair para isso, quando estava vindo, um cano na rua alguns quarteirões acima estourou.
    - Mais isso.
    - Vou ver o que posso fazer, vai Augusto pegue alguns baldes e me segue, vai.
    - Tudo bem, tudo pelo meus salgados, sempre.
    - Não me esqueçam aqui, estou uma bolha de sabão ambulante, hein.
    - Tá bom, espumoso. Risos.
    A mulher atravessa a rua indo para dentro de um bar, ali no balcão, Matilde atende os clientes.
    - Oi Matilde.
    - Oi linda, o que houve?
    - A água acabou você acredita?
    - Pode ir lá nos fundos, o Ivan esta lá perto do poço, vai.
    - Muito obrigado Matilde.
    - Nada querida.
    Soraia segue com Augusto para os fundos do bar, ali na área só de sunga, Ivan lava suas roupas e as estende no varal.
    - Ivan.
    - Oi.
    O rapaz corre para dentro da casa e logo volta de bermuda.
    - Me desculpe é que tá muito calor e............
    - Te entendo super te entendo, olhe o cano da rua estourou e estamos sem água em casa voc~e podia nos fornecer um pouco?
    - É para agora mesmo.
    Ivan enche os baldes e Augusto segue para sua casa, Soraia fica a olhar para o fisico do rapaz ali na sua frente, este fica um tanto envergonhado.
    - Nossa Ivan, não sabia que você escondia isso tudo por baixo da roupa.
    - O que é isso So, vou ficar me achando desse jeito hein.
    - Pois fique, por que você é monumental.
    - Isso é bom, é?
    - Vamos ver agora. A mulher agarra o homem e os dois caem ali no chão da área, Augusto retorna e encontra os dois ali no clima, ele pega os ultimos baldes e sai sem ser percebido por eles.
    - Você precisava de ver os dois ali chão, daquele jeito, nossa que pouca vergonha.
    - Pelo menos temos água. César pega o balde a segue para o banho, quando vai entrar no banheiro, Augusto toma o balde deste.
    - O que é isso?
    - Ficou louco, só temos 4 baldes.
    - Dá e sobra.
    - A tá fique sabendo que eu não vou voltar lá para pegar mais água.
    - Nem eu, tá louco a dona Matilde não é lá minha fã.
    - Todos sabemos só não sabemos ainda o motivo disso.
    - E agora preciso me lavar.
    - Tudo bem. Augusto leva o balde para a cozinha e na pia enche duas garras de dois litros e entrega para César.
    - Só isso.
    - É isso ou nada.
    - Tá certo.
    - Vai logo.
    - Tô indo.
    - Não estou afim de ver macho nú aqui.
    - Olha, o material é dos bons.
    - Pois guarde pra suas conquistas nos bailões da vida que você frequenta.
    César segue para o banho rindo muito.
    Soraia termina de colocar sua roupa, enquanto Ivan segue nú para a sala, logo volta de toalha.
    - Nossa mais você gosta de me provocar hein.
    - Eu?
    - Claro, seu gostoso.
    Soraia tapa os olhos e segue para o bar sob os olhos e risos de Ivan.
    - Pelo jeito não foi só água que você levou de casa, hein.
    - Ai dona Matilde, acha, eu fiquei conversando com o Ivan e me perdi das horas.
    - Sei, eu vi a conversa.
    - O quê?
    - Eu vi.
    - Ai, por favor.
    - Menina, por que vocês não assumem logo que um é louco ao outro e vão morar junto de uma vez hein?
    - Não, isso não, também não é pra tanto né dona Matilde.
    - Tá, me engana que eu não gosto nadinha tá.
    - Olhe dona Matilde não vou negar sou bem doidinha por seu sobrinho mais é só isso, uma doce loucurinha, só isso, nada mais sério tá.
    - Por favor, não faça ele sofrer, eu o crio desde os doze anos, tenho ele como meu filho já que a vida não me permitiu casar e ter os meus.
    - Por que não se casou dona Matilde?
    - Problema meu, só meu, ja pode ir, te dei o recado, pronto.
    - Pronto a dona Matilde voltou, obrigado pela água.
    - Vai logo senão aqueles teus parentes vão pôr é fogo na casa.
    - Credo dona Matilde.   Risos.
    César ja limpo das espumas, Augusto termina os salgados e Soraia faz sua higiene, eles jantam uma salada de alface e palmito, frango grelhado.
    - Nossa estava ótimo, o melhor da noite Augusto.
    - Que bom por que era o que tinha pra hoje.
    - Também você faz esses salgados tão cheios de recheio.
    - Deve ser por isso que sempre estou com tantas encomendas.
    - Sei, mais que você poderia diminuir o recheio e deixar mais carne pra gente aqui.
    - Nunca César, e outra trate de dar sua parte nos gastos deste mês viu.
    - Tá bom. Soraia joga o guardanapo neles em riso.
    Augusto termina de entregar as últimas 3 dúzias de coxinhas e rissoles numa festa, ali na calçada ele segue alegre com as vendas.
    Seu celular toca e ele atende, ali do outro lado, Gerson lhe provoca.
    - Onde esta o grande homem determinado a vencer sempre?
    - Trabalhando.
    - Preciso te ver.
    - Agora?
    - Sim.
    - Estou na rua.
    - Eu sei, tô te seguindo.
    O rapaz olha para trás e logo Gerson buzina e pisca.
    - Seu louco.
    - Entra ai.
    Augusto entra no carro que segue para outro bairro, num motel eles entram.
    A suíte não é das melhores mais também não tão simples, ali eles se entregam aos beijos.
    - Não consigo mais ficar sem você.
    - Nem eu, mais temos nossos trabalhos.
    - Pare com isso Augusto, eu deveria estar mais temeroso e não.
    - Gerson, você já é quase dono daquele lugar.
    - Só que ainda não sou.
    - Já pensou o que os outros vão dizer?
    - Sobre o quê, sobre eu e você sermos um casal que se ama muito.
    - Não é bem assim.
    - Olhe, não vou brigar contigo, hoje não.
    - Te amo.
    - Tá vendo, eu sei que me ama.
    - É sério, vamos continuar deste jeito?
    - Por enquanto, sim.

                        07032020.........


   


Biografia:
amo ler e muito mais escrever, sou assim
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Crônicas EITA MINHA AMADA DEMOCRACIA ricardo fogaça

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