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RAFAEL 6 NOVEL LGBT 18 ANOS
DE PAULO FOG
ricardo fogzy

Resumo:
EXCELENTE


               Seis meses depois - Bruno já famoso no circulo pornô, recebendo mais propostas e até tendo idéia de montar seu próprio site tendo no casting novos atores.
     - Você acha legal isso?
     - O que foi Murilo, só vou ajudar a tantos que estão ai procurando por uma oportunidade.
     - Oportunidade para mim é emprego digno.
     - E o que tem de indigno em ser ator pornô?
     - Tudo, vai Bruno, o cara tem de fazer por grana.
     - A mulher também e daí?
     - Olhe faça o que você quiser, só me deixe fora, tudo bem?
     Toca o celular de Bruno, ele conversa e desliga um tanto preocupado.
     - Murilo você pode ir comigo em um lugar?
     - Onde?
     - Na clinica onde fiz os exames para o novo filme.
     - O que houve?
     - Sei lá, me ligaram da produtora, me disseram que fosse lá pois o dr responsável quer falar comigo.
     - O que você aprontou dessa vez?
     - Você pode me levar?
     - Claro, só avisar na agência que vou chegar mais tarde.
     - Vai falar com aquela gostosa da sua chefe, a Cláudia?
     - Vá se arrumar pra gente ir.
     - Mais que ela é gostosa, ah mano ela é e demais.
     - Sei.
     - Imagina só, ela de 4 e eu socando nela até os ovos.
     - Vai logo. Risos.
     Bruno segue para o quarto, Murilo liga para sua chefe que atende e lhe dispensa para ir junto do amigo.
     Cláudia desliga o o celular, Vanessa entra ali.
     - Trouxe o projeto para a conta do sabão.
     - A sim, o fofura, quero ver o que ja tem.
     - Esta bem crú ainda.
     - Me deixe ver.
     - Sim.
     Cláudia olha e fica ali a observar Vanessa.
     - E ai Cláudia, esta ruim?
     - Acho que perdi minha auxiliar.
     - Como assim?
     - A conta é sua, ficou ótimo até aqui.
     - Sério?
     - Vai fundo garota.
     Vanessa não se aguenta em tanta felicidade e pula de alegria, recebe um abraço de sua chefe e sai dali toda radiante.
     Guilherme termina de estender as roupas, bate o tapete em uma mureta o estendo, a campainha toca.
     - Oi.
     - Ei homem, o que te fizeram, você esta um trapo que só?
     - O que você quer Gislene?
     - Tô com umas colegas ai, tudo de primeira, daquele jeito que você aprecia, tem pó do bom também.
     - Não tenho grana.
     - Qual é Gui, você nunca foi assim, tá virando o jogo é?
     - Me respeite, sou homem e você sabe muito bem.
     - É, mais agora ai de avental, espanador na mão, sei não, acho que esta mudando o time, tá mais para Adelaide.
     - Qual é Gislene, se era só isso, mete o pé.
     - Tá, mais me ouve, você não nasceu para isso, o que aquela tua namorada esta fazendo contigo?
     - Tentando me recuperar.
     - Ih, olha só, porra, mais fácil domar leão, com certeza ela tem algo podre sobre ti, por que o Gui que eu conheço não se rende tão fácil assim.
     - Só quero ficar na boa com ela.
     - Tá bom.
     - Mais vai, deixa um pouco ai para mim.
     - Ai sim, mano de fé, soldado nosso, é assim que se faz.
     Gislene entrega 2 saquinhos para ele e se despede.
     - Depois eu dou a grana.
     - Falou parça.
     Minutos depois, Gui faz uso de um dos saquinhos, ingere alguns goles de bebida, liga o som e fica a dançar ali.
     Murilo estaciona o carro, eles descem, Bruno esta meio aos nervos a tremer as mãos.
     Na recepção da clinica, ele é orientado a aguardar até que o responsável possa recebe-lo, logo ele é chamado, na sala, o doutor de seus 50 anos, cabelos grisalhos, alto, branco.
     - E então dr, o que houve, deu algo em meu exame?
     Cerca de 40 minutos ele sai cabisbaixo, Murilo ali a folhear uma revista, nem percebe até ele pedir ao amigo para possam ir.
     No carro, Bruno desaba em lágrimas.
     - O que foi Bruno?
     - HIV, isso, o dr disse que estou com o virus maldito.
     - O quê, não pode ser, você se preveniu naqueles filmes, não foi?
     - Vou refazer os exames daqui 2 semanas e depois de dois meses, mais é quase certo.
     - Bruno.
     - E agora Murilo, o que faço?
     O amigo lhe abraça enquanto Bruno despeja suas lágrimas no ombro deste.



       Vanessa entra em casa e encontra ali caído no sofá só de cuecas, Gui, de sua boca sai uma espuma.
    - Gui, Gui acorda, o meu Deus, o que este idiota fez?
                                                 15102019....................






               Guilherme é levado por uma ambulância e dado entrada em um hospital particular, Vanessa assina a ficha dele que passa por uma lavagem acompanhada por médicos.
     - E então dr?
     - Ele andou exagerando no uso de entorpecentes.
     - Então foi isso, bem que eu deveria ter percebido.
     - Por sorte o trouxe a tempo.
     - Ele vai ficar bem?
     - Sim, vai ficar por mais algumas horas em um soro para fortalecer o organismo e depois será liberado.
     - Obrigado dr.
     - Sim.
     O dr se despede saindo, ela senta no sofá do salão de espera, ali algumas pessoas, ela leva a mão á cabeça e apoiando-se ao encosto se entrega ao choro.
     Guilherme dorme enquanto recebe um soro, Vanessa atende seu celular, fala um pouco e logo desliga.
     Bruno toma mais uma dose de wisky, na mesinha já são 4 copos, gelos, 1 garrafa vazia e outra pela metade, Murilo chega.
     - Ficou louco, o que pretende com isso?
     - Morrer, isso, morrer, para que ficar nesta vida, não há mais vida para mim.
     - Ter o vírus não é morte, agora ser infantil a ponto de se entregar por isso, ai sim isso é digno de morte.
     - Eu não presto. Bruno tira do bolso um canivete e leva ao pescoço, Murilo em rápido gesto avança jogando a arma para longe.
     - Pare com isso, este não é o amigo que conheço.
     - E qual é este, um aidético que esta preste a ficar inválido?
     - Chega.   Murilo lhe dá um tapa e joga as garrafas para longe deles.
     - O que eu vou fazer da minha podre vida?
     - Eu não sei, ainda, mais vamos achar o melhor caminho, juntos, irmão.
     - Você não vai me abandonar?
     - Cara, você é minha família, ruim ou bom, você é tudo para mim, sim, vou ficar contigo até o fim.
     Ali aos choros eles se abraçam, Bruno soluça diante aos novos rumos em seu caminhar.
     Gui acorda, Vanessa ali a segurar sua mão.
     - Va.
     - O que foi, quer morrer?
     - Me desculpe.
     - Não quero mais drogas em casa, ouviu bem?
     - Você me perdoa?
     - O que mais eu faço nesta vida hein.
     - Foi mau.
     - Você é forte, jovem, bonito, já chega de brincar de ser infantil.
     - Chega.   Ele puxa a mão dela para si e a beija, Vanessa não demonstra carinho ali, eles se olham, até que o celular dela toca, ela o desliga.
     - Não vai atender?
     - Não vale a pena.
     - Esta me escondendo algo?
     - O que foi Gui, pelo que sei, você não esta em posição alguma de me cobrar qualquer tipo de explicação.
     - Sério, tem outro na sua vida?
     - E se tiver?
     - Va, eu te amo e muito, mais preciso saber.
     - Agora descanse, logo iremos.
     - Nossa, como você mudou.
     - De que jeito?
     - Sei lá, autoritária, dona de si.
     - Só me cansei de fingir a boazinha, sabe isso cansa e muito.
     - Gosto de você, assim.
     - Que bom, bom saber. Risos.
                                  17102019....................
     



Biografia:
ler e escrever é minha vida assim
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