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A estrada
Vinícius Régis

De que me servem as palavras?
De que me serve a tristeza?
De que me serve o choro?
De que me serve a solidão?

Assim que minha alma morrer
Não terei que se preocupar
Com alguma chance que tenha de amar.

Ó Deus, escuta-me mais uma vez,
Porque impuro é o meu coração,
E suave é tua voz
Nas noites de solidão.

Preciso de alguém,
Preciso de vida,
E não voltar à trás
Com minhas palavras.

Desde daquele dia de chuva
Nunca mais à senti,
Nunca mais à vi,
E nunca à enxerguei.

Agora ela esta sozinha,
E eu morto.
Sinto falta de sua risada,
De sua coragem.

Me dói saber que ela é de outro.
Outro ser,
Outra alma,
Outra vida.

Talvez ela não entenda as minhas cartas,
Talvez ela não queira entender,
Talvez ela esteja sorrindo para outro.
E o que me resta?
Apenas o caótico som da ansiedade,
Porque sei que um dia à verei novamente.

Meu presente é, e somente,
A ignorância de falar do amor
Sem saber o que significa.
Você não acha minha amiga?

O relógio já bate a meia-noite
E a noite esta como um olhar assassino,
Fria e aterrorizante.

E mesmo sem me entender
Eu te entendo.


Este texto é administrado por: Vinícius Régis dos Santos
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