De mim, deve
De mim mesmo
Você,
Tendo
Do mal contra
O bem,
Uma
Razão deste
Que assim chega!
Aos dois foram
Os seus passos,
No chão leve
Do meu mundo,
Razão não tem temor
Pelo temor
Deste rigor frio:
Saguão,
Que uma vez,
Diz muito de seus olhos...
Tão por perto,
Estão dentro;
É o que cumprem de vez,
Tenho em mãos,
O que não lhe vem
Manter fora dos seus olhos,
Os seus olhos em mim,
Devem só lhe mostrar isso —
O que eu tinha
De meus olhos,
E só.
De mim mesmo há
De ser e de estar
E do quanto não
Libertado, não
Adquirir, você
Com seus sonhos;
Feliz,
Quero feliz
Este sabor
Tosco… doce, que nem tinha
E, assim,
Chega
Aos seus passos
O meu erro
Maior, vindo
Com mais passos
Iguais sobre
Os seus passos,
Pior
Deles
Após tudo
E assim sendo
Não mais venha,
Deu-nos tudo
Mais.
Tão logo
Perdeu tudo
O que não pode
E que não sabe
E que não lembra:
Há dois seres
Em vão.
Guarda-lhes uns sonhos
Comuns, como
Jardim para
Andar perto
Dos que vivem,
Do que entendem
De meus olhos,
Como entendem
De si mesmos.
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