A surgir por entre
A melhor lembrança,
A esperança é essa
Armadura magra:
Bons caminhos quando
O valor daquilo
Que eu sei que nunca se revela
Inútil,
O passado eu vejo
Se encher de mundo,
Sem razão por certo,
Faz saber somente
Sua própria farsa.
Acredito é fruta abstrata,
Trata de mim
Mesmo como
De meus olhos, beco,
Derrotando, sempre,
A agulha ao polo,
Ou fagulha e fogo,
A parede certa, a esperança,
Que nem me cobraram.
Beijo
Irrisório sobre
A cidade, hoje
Derrubada.
Sempre
É a primeira terra
A seu modo, imensa,
A surgir por entre
Quinquilharias
Que agradeço tanto
E vantajosas quando
Desconversam deste
Coração
E os que sabem
Agradá-las.
Como
Concedido posso
Não contar os passos
Curiosos sobre
As palavras certas.
Sem qualquer direito
De estar sozinho
E de vez em quando,
Dominar o mundo?
O caminho entre
Minha própria chance e
Meu olhar fortuito,
É lagoa negra,
São estradas de Minas,
É a família de Emília,
É a Madonna sexy,
É a Itália toda
E corroem meu olhar.
Caprichoso é pouco,
Ou
Caricato e louco?
O que for possível
Observo e perco,
Tem de ser, por isso,
Incisivo, logo
Que se vai embora
— A seu modo, imensa —
Transição possível
Para toda vida.
|