Em si cada um
Cai nas mãos, como eu;
De uma vez, déu em déu, dia após dia.
Que é de ti? Diga, “não!...”, diz que não.
Dia após dia, cai em vão... de amor:
Há um que diga, é a amarra. É o muro e é o burro e é o murro e é a amarra.
São as pulgas do Márcio pulando no chão.
É assim que disse sim? Ou é assim que diz que não,
Que veio ontem e hoje não?
É azar? É usar que é o que é
Pelo que não é e do... Amor, digamos,
Digo que ame... ou digam que amo... e do amor, que é o que sei?
Que é o que dói, digamos, mais do que é o que é que dói,
Mais do que dói pelo que doía depois da dor de não doer
Depois do muito que já doeu (quando eu velejava o mar).
Ouvir dizer um poeta de renomada tautologia, que
É dor de... “ferida que dói e como se sente”. É pior que de repente.
É pior do que a serpente e é pior do que hemorroida (dominó).
Que arde bem no meio da gente e a gente nem se senta (aguenta).
É um descontentamento persistente,
Enquanto tem por aí uns nove ou dez, muito contentes.
A contemplar nossa dor de gente-indigente,
Mais fuá de Medusa que poeta que fez plano e talvez nem fosse plano
Apenas ter um plano...
Era você? Não, não era não.
Cada um cai em si; entre as mãos,
Ela não... E eu não, onde eu?
Uma vez ela não.
Uma vez ela não e eu sim! Ali sim.
Sobre o seu poço eu só cai porque era moço.
Sem luzes, sem nuvens, por aonde vai,
Que o amor é esse...
(Pensaram que eu fosse optar pela facilidade da palavra [f] osso, né?).
Haicais sob a cruz que lhe cai
E cai em si quando quer, quando cai.
Nem queria amor. E se caiu
Nem sabia. Que a dor do amor,
É só a dor que dá depois da queda.
Que cada um quando cai em si e de si para si,
É por si que cai por cima de si;
Mas está bem é debaixo de si.
|