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Mínimo Múltiplo Comum
Sergio Ricardo Costa






À parte              
                                                                                                               Dos

Lábios como
Lado. Doa
                                                                           Enquanto

Lançam fora,
Leia os textos
                                                                                     Das

Leis da casa,
Lembra. E rindo
                                                                          Enquanto

Lindas pernas,
Líquens. Pode
                                                                                     Dos

Loucos, longa agora a luz acesa.
Lua avessa
                                                                          Enquanto

Lua cheia, lua louça.
Lua toda
                                                                                    Das

Luas, a lua, lua alcança.
Lua, esta lua.
                                                                          Enquanto

Gira lua, lua.
Lua, peça
                                                                                     Dos

Dois sóis que sois da Lua, a dar voltas,
Lua: muita luz acesa e muito nua, crua.
                                                                          Enquanto

Luz da lua, luz da tarde.
Luz do dia.





O construtivismo, o concretismo, o minimalismo. Entre outros… será
Que se pode mesmo aplaudir estas iniciativas como progresso vantajoso? Quando, algum momento,
Todas as “belas letras” são tomadas por técnicos progressistas a aplaudirem-se
Uns aos outros. Isso forma uma escola. Ou uma classe (ao menos) dedicada
Ao progresso evolutivo (que evolui sem ir para nenhum lugar). A partir deste momento, definido como parâmetro metodológico literário. Só a liberdade absoluta libertará do velho mofado grilhão d
Um movimento literário consistente e progressista, por fim. Doravante praticar para si mesmo
Teorias concretas de romper com o que se praticava anteriormente,
Denomina-se evolução. A rigor, revolução: vamos romper negar, proibir o que se praticava anteriormente. Dessa forma um número maior de pessoas poderá ser feliz.
Não reconheço que não consigo fazer aquilo, logo aquilo é ruim.
Bom é isso que eu consigo fazer e é metade daquilo que faziam e eu jamais vou fazer desde já os insultando: destroçado e esquecido.
Entrando sob a pele disso e procurando no que é produzido segundo isso
(Esses novos preceitos), descobre-se muito mais é que os sentidos disponibilizados se tornam menos ricos de variedades e mais escassos de significados: tijolinhos simplificados ajuntados com o mínimo necessário para fazer algum sentido.
“Cúsculos” ao invés de “murvas”.
Mulheres ficam fortes e homens usam calcinhas.
Homens que querem que homens sejam mulheres,
Por sua vez imitam
Mulheres que querem que mulheres sejam homens.
Fora deste mundo, avoado, eu, o astronauta, o que quero?
O que resta querer, descobrir se há vida em marte…
Mas, contradição liberal, se no planeta vermelho a arte será também coisa morta (e vermelha) e a arte será também, como aqui, cultura (de bactérias nos exames de fezes)?
Ocorre que, primeiro, fica mais e mais e mais e mais plausível a cultura na Terra ser feita por um maior número de diletantes inumanos culturalmente mal formados. Logo a produção aumenta livremente em todas as direções e mais ao alcance de todos se torna a arte evolutiva incessante e humana.
Mas requer uma “Polícia” do pensamento,
Para assegurar que tais avanços e vantagens,
Avancem e sejam vantagens;
O que determina a “boazinha” inclusão social (em forma de pirâmide).
Tornando infinito o número de sócios — na igualdade da degradação.
Ocorre, na prática, que por ser feita com pequenos dedos, a arte agora tem a medida de pequenos dedos. E é inegável que com pequenos dedos só se conseguem dar pequenas dedadas.
Ainda que seja a metade do dedo-metade do dedo do meio apontando para (ou enterrado n)o rabo de quem não considera que isso possa gerar gente culta ou sequer arte verdadeira.


Biografia:
-
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