E
Vice-versa se a aplica,
Com a ramada em que a rosa
Manifesta um desejo
E se complica.
Ruas que circunvizinham
Janelas, que na lembrança
Usam para defendê-la,
Dão-me a vida,
Não sabem de se fazer
O caminho,
Pois agora,
Longe, continuará
O que me pedem,
Pensando o que eu gostaria.
Em alusão ao que digo,
Ainda não se deu conta,
De modo algum,
O denominador desta
Pretensa quase avenida;
Incomodará os vivos,
Como um destino.
Destino,
Se é que se possa
Chamar de destino ainda,
A perspectiva,
Então,
Rirá dos mortos
(Da sociedade que exerce)
Pelo bem e pelo mal
E no seu desprezo,
Sempre outro motivo,
Reconfortará os vivos
(Que se tenha de dispor)
Por acreditar que, sim,
Não acredita.
Fala comigo a certeza
Da fortuna e desalinha
O maior interessado
Desde o início
Dessa horizontalidade
Sufocante de viver.
Se nesse desprezo eu jogo
A minha vida:
Bem, mas eu não sei por que,
Próximo de minha casa
Suporia na esquina
Uma evidência
A perceber, fora a mim mesmo,
Presentes, humildemente,
Vagamente, as rosas vagas,
Minto a minha estrela,
Meu orgulho não se deve
Por mim o que nem mais faço
Mais
De uma fantasia
Sobre o existir,
Não sobrevivo a nada
Que possa
(Considerar como possibilidade)
Sobreviver.
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