Mais que labirinto,
Injusta é a causa final da razão de ser:
O trato a fazer é que,
Sobretudo,
Do que indefinidamente acolhe
Das circunstâncias e
Assim considerando,
Ir ao cabo do mundo
— Num náutilo —
Mais ou menos imperfeito
(E quase bom),
Mais ou menos frágil
(E quase bom),
Mais ou menos navio
(E quase bom),
Mais ou menos frágil passarola,
Firma-se diante do repúdio e da proibição.
E eu bem sabia,
Estava perto de saber
Deste fato, acidente e engano
No auge do presente,
Por muito pouco tempo,
Desta vez para o mundo do engano,
Inadmissivelmente calmo e perdido
Como paradeiro...
É incêndio frio a última linha
Em que se unem
Duas ou mais coisas
E se morre para o mundo
E se hospeda na existência,
Exata fronteira:
Extinguiu-se para sempre
Por puro paradoxo.
Incoerente caiu
Sob a vista da estatueta de pedra
Que é o azul do céu;
Acordou com os ecos,
Se assustou com os cacos —
A pessoa e seu aviso,
Como um horóscopo para o dia de hoje,
Mas com a data de validade vencida;
Mais o golpe,
Mais a queda
E se impele ruidosamente.
É a partida, de qualquer modo,
Da casa de vidro,
Do castelo de cartas,
Da claraboia
Para
Ser apenas ser humano.
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