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Évora - O silêncio das Arcadas
Na Praça do Geraldo
Ricardo Maria Louro

Percorro ao frio os dias da cidade,
As ruas, os cansaços, até a morte,
Tudo ao longe, bem fundo, é saudade
Que hora a hora no silêncio me consome.

Sou da noite porque o dia me castiga
Sou da morte porque a vida me renega
Sou da terra porque o céu nunca me abriga
Quero nada porque tudo não me chega.

E encontro no silêncio das Arcadas
Uma longa e rebuscada curvatura,
Como as linhas desta mão, perdidas e cansadas!

E como os arcos que passam pela Praça, enquanto dorme,
Quero muito à morte porque nela a vida dura,
Mas quero mais à vida porque é nela que se morre!


Biografia:
O meu Destino é ter a vida d'um Poeta que escreve muito bem e vive muito mal! Ricardo.
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