Olha que beldade,
É a mais bela situada à mesa,
Com fisionomia de uma princesa.
Os meus olhos,
Já não consigo controlar,
Eles a buscam onde quer que vá.
Cada movimento,
Me admira, fico hipnotizado,
Me inundou de amor.
Eu um alegre nato,
Agora quase desesperado,
A procura de seu calor.
Quero sua boca,
Junto de minha boca,
A dizer coisas loucas.
Quero seu hálito,
Junto com seu hábito,
De ser tão tentadora.
Ministro palestra,
Por mais de duas horas,
Para várias multidões.
Eu fico atirado,
Guerreiro, infalível,
Empreendedor arrojado.
Se ela desprezar,
Sentirei envergonhado,
Um prisioneiro inseguro.
Se menosprezar,
Sou um verme enlatado
Perdido no escuro.
[Gustavo Gonçalves da Silva, Uberaba-MG, 22/01/2016]
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