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O Sétimo Dia
Renato Barbosa de Lima JUnior

Sinto que seria o dia do meu descanso, quando percebi que era apenas o recomeço de um teatro sem escrúpulos onde os atores imitam a vida.



Quando nascemos não percebemos que já existimos, reagindo apenas a estímulos e sensações, apenas somos o que nos fizeram, existe salvação...



Na infância começamos a ter o dom da "posse", do individualismo, do "meu" e não do do "nosso", pensamos que compartilhar não é bom, já temos a consciência da existência, só que ao que parece somente nós existimos. Ainda tem salvação...



Na adolescência começamos a ver outras pessoas e ter vergonha delas por se achar melhor ou pior, isso não importa, acontece porque provavelmente não nos conhecemos. Provavelmente exista salvação.



Quando adultos, herdamos o medo da adolescência e de todos os seus fracassos porque talvez nunca tivemos a coragem de ficar perto das pessoas que amamos, com medo não se sabe do que. Talvez haja salvação...



Na velhice o homem já cansado de viver encontra no descanso da mente a quietude necessária para anoitecer e dormir sem as preocupações da responsabilidade de uma vida. A consciência se confunde com o nascimento, com a diferença que não respondemos mais a estímulos e sim a reflexos. Somos o que nos tornamos. Sempre existe salvação...



Biografia:
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