Quem participou dos protestos contra o governo da presidente Dilma Rousseff no início desta semana (12/4) tem lá suas razões e motivações políticas.
Protestar é um ato político, ou seja, é um direito legítimo de qualquer cidadão. Pela TV, três manifestações chamaram nossa atenção: Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Pelas imagens da TV, tivemos a mais nítida certeza que os manifestantes das três capitais, em maioria, não se constituíam de pessoas das classes D ou E.
Na verdade, os protestos nas três capitais, mostram pessoas de classe média. Na realidade, são pessoas que seguem a pauta dos grupos de comunicação como diz o jornalista Luiz Fernando Vianna.
Outra coisa, os protestos, de 2013 e 2014, reuniram muito mais pessoas nas ruas. Os protestos, do último domingo, mostram uma diminuição, considerável, de pessoas. Os sociólogos podem explicar melhor o que está acontecendo.
A verdade é uma só. Por trás dos protestos, está a mídia hegemônica sudestina (Globo, Folha de São Paulo, Veja...) e aqueles que não aceitaram as derrotas nas urnas. São eles que torcem contra o país e querem tirar Dilma do poder a qualquer custo.
Tem mais, entre os manifestantes, lamentavelmente, é possível ver pessoas que defendem a volta dos militares ao poder.
Finalmente, é legítimo que a classe média grite pelo fim da corrupção e queira um país melhor para todos. No entanto, a grande contradição é que essa mesma classe média sonega impostos e comete crimes fiscais.
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