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Seja minha quando lhe for conveniente
Alexandre Engel

E ela me desdobrou por inteiro, então fui logo oferecendo paz, colo e travesseiro...
Não vejo a hora que ela volte mas, ela ainda está aqui, bendita saudade antecipada a minha...
Sei que tu talvez tenha que ir, ir mesmo...tentarei não deixar, mas se acontecer, quero ser teu pelo tempo que puder...inteiro
Enquanto isso, deixo aqui minhas breves memórias não póstumas, minha inter-relação com teu cor...po, meu desajeitado braço de encosto, teu falso travesseiro tosco...
Quero te deixar ciente de que aquele beijo, aquele toque, aquele cheiro, na nuca, pescoço, espelho perfeito, seus nuances, trejeitos, me deixaram sem jeito...sempre fui desajeitado
To andando errado eu sei, me perdi nas tuas curvas ontem, quero me perder hoje, já espero pelo acidente, sem cervical...
Ela é daquelas que entra no carro e você já liga a turbina pra voar...
Daquelas que sorri pra você, e você logo tropeça ao caminhar...
Daquelas que nunca foram aquelas, jeito só dela de me saborear...
Daquelas que a gente perde fácil, só por não saber, como amar...
Ela usava um body mesclado, e eu desavisado quase fui a rasgar...
Minha mão percorria, ela sorria, e eu começava a bailar...
No corpo dela, delicatessen, doce transverso me pedem a lhe beijar...
O corpo todo...
De um jeito novo, a gente se encontrou, e ela me desencontra a cada olhar...não quer fugir, quer que eu a encontre...na cama
E meus defeitos a fizeram rir, o riso dela me faz sorrir, nós dois juntos me faz ir...só ir...to indo
Ela não quer que eu espere, ela não que eu a desespere, ela só quer que eu me entregue devagar
O tempo é nosso, o tempo é dela, eu sou dela, ela é dela...e ninguém é ela...
Queria que cada suspiro teu você aqui, vermelho batom, jogada no som do meu estalar de beijos...
Queria não querer coisa alguma, talvez você nua mais uma vez, daquelas que se repetem, eu não me canso
Daquelas que não nos impedem de sermos só nós ali...
Se for teu nao é o suficiente, se for só teu não for o suficiente...
Seja minha quando lhe for conveniente,
Sem pressa, sem arramas, sem frestas...
Vamos encaixar nossos beijos, corpos e frevos livre da comunhão social...
Esse tempo a gente vive só da gente,
Essa gente vive esperando o tempo,
A gente vive esperando que o tempo seja mero desfecho daquilo que aquela garota que passou ontem ali, e subiu o degrau da minha casa, esqueça de ir embora....caso um dia ela ainda volte..


Biografia:
Alexandre Engel, solteiro, natural de Rosário do sul, 24 anos, professor.
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