A alma de um copo
minha sede curou

Excomungado da religião que criou
A noite expulsou o dia do seu reinado de ator

O baralho envenenado
dama de copas assassinar

Viajaremos em uma nave sem direção
visitaremos domínios desmembrados

E quando chegarmos o tribunal
da inquisição zelara por nós

Soltaremos ataduras para que
cuidem das feridas alheias

Minha criação se revoltou e
já tem sua própria opinião

Monstros imaginários geram seus
filhos amados no armário

Mentes programadas tomam
as rédeas dos civilizados

Um monge punk tem a poção
para suas pernas quebradas

Levante-se você é apenas um soldado
órfão de estrelas autoritárias

Rotulado de cientista lunático mas apenas
vendo piadas para palhaços desempregados.

Outros títulos do mesmo autor