Não quero congestionar o trânsito das ideias,
Chega de pensamentos fúteis e poposudos,
Frivolidades já me consumiram do tudo,
Agora sou requinte, abaixo nuances plebeias!
Torno-me vigário do todo que mentalizo,
Anulo passaportes vindos do inconsciente,
Ser astuto é meu dogma, faleceu o demente,
Não mais espero ouvir de mim qualquer aviso.
Resgato-me das inconstâncias, dos bueiros que caí,
Traço estradas de esperteza para a partir daí
Transformar-me consultor de doutrinas inteligentes...
O mundo está caótico, a vida exige reflexão,
Enfadaram-se estratagemas controlados pela emoção
E quem não singularizar atitudes é inconsequente!
|
Biografia: Nascido em Recife, em 09/10/1953. Professor de língua portuguesa e literatura. Poeta desde adolescente. Livros publicados: SINFONIA DE AMOR; POESIA, AMOR E VIDA; REFLEXOS; SEARA DE RITMOS; SO...NETANDO.Temas mais comuns em seus versos: o amor, a natureza, o homem, o socia, o cosmos, o metafísico,
religiosidade... |