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A liberdade plena, este anseio atávico de todos os espíritos e de consecução virtualmente impossível entre nós, é jamais ser impelido pela ação sub-reptícia do talento de manipuladores discretos e jamais ser compelido por imposição explícita da vontade alheia. Só o espírito tira a liberdade do espírito, o resto é mera circunstância.
A liberdade plena é virtude que se perde ante o semelhante, é dom que só toca ao homem que fosse único neste mundo ou aos deuses. Nem líderes, nem ricos, nem sábios manipuladores, nem sábios filantropos, nem tão somente sábios, nem protetores, nem andarilhos errantes, nem mendigos em vagueação, ninguém, de fato, a detém.
Resta-nos porém uma grande festa, a festa da composição justa das liberalidades.
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