arde em brasa
teu nome
e aguarda, fera,
onde a língua se encerra
do teu olho
(lâmina)
num suspiro
toda carne lacera
flamejante
tua letra, pletora,
pulsa
serpente
e nos rubros
os rios
de fêmea
concreta
teu voraz
aceno
a presa espera
pai
mãe
filha
de ti mesma:
despedaças o
anjo terrível
em chamas
que te espreita
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