É manhã
O sol ainda
Não apareceu
Em suas trilhas.
O pescador
Já foi prá água
Buscar no peixe,
O sustento
Da família.
O barulhar
Das ondas
Nas pedras
E no casco
Da canoa
Que até o
Barco
O leva,
Lembra
O som
Que bate
Dentro
Do peito,
E que agora,
Não tem jeito,
Como rebate,
Bate mais.
Ouço vozes
Longínquas
Que deslizam
Pela seda
Azulada
Das águas
Do mar.
São
Cochichos,
Do pescador
A falar:
Companheiros,
Hoje sinto,
Muito peixe
Vai dar.
|