Minha nossa, quanta corrupção,
Sondagem, escutas e estardalhaço!
Mas o povo, pobre, com cara de palhaço
Ainda espera ver alguma punição!
Pra todo lado, entre eles, tem propina,
E só o pobre não tem impunidade
Num país que em triste realidade
Ainda tem muita ave de rapina!
Parece, a mim, então perseguição,
Ao CDL o meu nome foi levado
Por estar, igual a muitos, desempregado
E não ter pago a minha prestação;
Se eu fosse, talvez, lá do congresso
E deixasse, as contas, de pagar
O credor, ainda a bajular,
De algum show me mandaria ingresso.
Mas como o pobre só produz para a nação
E paga as contas de todos os políticos,
Tem que viver os seus momentos críticos
Por não saber as manhas do ladrão!
O nome do pobre, no Brasil, de nada vale,
A não ser para ilustrar miséria,
Servindo sempre de cruel pilhéria
Mesmo que rale, brade ou fale!
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Biografia: Alan Sergio Maia Ornelas, nascido em 19/11/1957, neste 23.01.2007 com apenas 49 anos, voltando a estudar.Aficionado por mágicas, poesias, teatro e textos teatrais (principalmente teatro empresa), serestas, cerveja e mulher bonita.Brevemente estará publicando os poemas do seu filho Alan Jonas ( 18 anos ).
Alan ornelas pode ser considerado um pré-adolescente da terceira idade.
E podem entrar em contato:
alansergiornelas@hotmail.com |