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CEGO
ALAN SERGIO MAIA ORNELAS



Lutar na escuridão
Quando não se pode ver
É ato de herói, é viver ou padecer
Sempre aprendendo, pois é visão!

Mesmo assim ele sorri, é por vontade,
Da noite ao dia, mas só na sombra!
Amar sem ver, é claro, assombra
Aos que enxergam, mas é do cego realidade!

E vendo ou não, lá vai levando
A vida no tatear e na esperança,
Vendo o interior e fora, a confiança
Dos que o rodeiam, sempre cantando
Alegre o que poderia ser tão triste,
Tendo o consolo de saber... ainda existe!



Obs.: Dedico os versos acima ao meu amigo e irmão José Cândido da Silveira e em memória do seu pai o senhor Joaquim Antonio Gomes Silveira, naturais de um paraíso chamado Belmonte, um interior da Bahia com muita vocação ecológica e turística que resiste às barragens e às plantações, devastadoras, de eucalipto...


Biografia:
Alan Sergio Maia Ornelas, nascido em 19/11/1957, neste 23.01.2007 com apenas 49 anos, voltando a estudar.Aficionado por mágicas, poesias, teatro e textos teatrais (principalmente teatro empresa), serestas, cerveja e mulher bonita.Brevemente estará publicando os poemas do seu filho Alan Jonas ( 18 anos ). Alan ornelas pode ser considerado um pré-adolescente da terceira idade. E podem entrar em contato: alansergiornelas@hotmail.com
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Poesias DEFLORAÇÃO ALAN SERGIO MAIA ORNELAS

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