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Qual é a graça?
Alci Massaranduba

Resumo:
Rir faz muito bem, mas com responsabilidade.

O bom humor é fundamental. Pessoas bem humoradas são bem vistas em todos os lugares. O sorriso estampado na face é como um imã atrai a todos ao redor. Quem não gosta de estar perto de alguém alegre e divertido? Se, porém, nos depararmos com expressões faciais sérias e mal humoradas nos sentimos desconfortáveis. Infelizmente há muitas faces carrancudas, são pessoas que não acham graça em quase nada. Devemos respeitar o seu jeito de ser, mas não se pode negar que rostos alegres são mais atraentes do que uma “cara fechada”.
Um farto sorriso faz bem até para a saúde do indivíduo. Especialistas confirmam: após uma gargalhada a respiração torna-se mais profunda o que contribui para uma redução da tensão arterial, uma melhor oxigenação do sangue e aporte de nutrientes ao organismo.
Um semblante alegre trás um ar de jovialidade, transmitindo energia positiva aos que estão ao redor. Algumas pessoas possuem o dom extraordinário de alegrar as nossas vidas. Quem não conhece alguém que possui uma risada tão marcante que acaba se tornando a sua marca registrada? Uma boa gargalhada contagia e também ajuda a aliviar o stress.
Rir faz bem e prolonga a vida. Os benefícios do sorriso são inquestionáveis. A atividade desencadeada pelo riso coloca ambos os hemisférios cerebrais em ação. Isto liberta a mente da tensão e stress psicológico e torna-a mais desperta para o que a rodeia, assim como para reter informação. O riso é uma das melhores estratégias para reduzir a ansiedade, mas funciona também como um poderoso antiidade. Uma gargalhada freqüente pode rejuvenescê-lo. O pensamento positivo é o passaporte para uma vida feliz. Como consegui-lo? Sorrindo. Além de ajudar a eliminar o stress, o sorriso pode ajudar na recuperação da depressão.
Há, porém uma ressalva que precisa ser considerada em relação ao riso. Quando o riso surge de ridicularizar os outros acaba se tornando em algo totalmente sem graça. Talvez você conheça alguém que adora se divertir zombando de certas características físicas de alguém. Se a pessoa está um pouco acima do peso, se está muito magra, se tem dificuldades de locomoção ou mesmo dificuldade de aprendizado, as piadas e apelidos preconceituosos não demoram a aparecer. Qual é a graça de rir de algo que entristece tanto o outro?
A maioria das pessoas fica chateada com os comentários maldosos feitos a respeito de si, mesmo aparentando não se importar com a gozação, muitos, no seu intimo, sofrem uma dor terrível. Se parássemos por um momento para analisar a sua reação perceberíamos que piadas e apelidos os entristecem. Basta olhar na fisionomia das pessoas para perceber que certos comentários são como flechas disparadas diretamente no seu coração.
Logicamente que a maioria dos “engraçadinhos” não tem como alvo principal humilhar ninguém, mas apenas se “divertir”. É apenas brincadeira- se defendem. O fato é que, normalmente, quem coloca apelidos depreciativos nos outros, não aceitam ser eles mesmos motivos de piada. Na verdade, é fácil rir dos outros, o difícil é ser o motivo dos risos.
Ao fazer qualquer comentário a respeito de alguém é preciso prestar muita atenção em certos detalhes que num primeiro momento passam totalmente despercebidos. Algumas questões são relevantes, tais como: Qual é a reação da pessoa quando faço piada a seu respeito? Há certo nervosismo diante da brincadeira? Em hipótese alguma temos o direito de ferir uma pessoa através de piadas, apelidos e brincadeiras sem graça. Algumas pessoas são muito sensíveis, por isso, podem magoar-se com facilidade. O respeito é fundamental para podermos conviver pacificamente em sociedade.
Certo marido muito espirituoso, que gostava muito de brincar, costumava dizer para sua esposa: “Querida, você é tão linda!” E quando ela ficava toda feliz com o elogio, ele completava: “Pena que é tão burra!” A esposa, a princípio, ficou sem ação, mas à medida que a brincadeira foi se repetindo, e algumas vezes até na presença de amigos, ela se sentia humilhada pelo marido e muito magoada.
Um dia em que ele repetiu a brincadeira costumeira, ela respondeu com sarcasmo: “Querido, sabe por que Deus me fez bonita? Para que você pudesse me escolher. E sabe por que ele me fez burra? Para que eu pudesse escolher você!”
Antes de causar sentimentos negativos nas pessoas, se coloque no lugar do outro. Não estou dizendo para você não brincar mais com ninguém, o que estou afirmando é que há certas brincadeiras que magoam, fere e pode acabar com grandes amizades. A diversão deve ser de ambas as partes, somente assim será algo realmente divertido. Ria muito, mas sem chatear ninguém.


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