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meu peito
Martinho Totta

meu peito invade uma enxurrada de anjos
seguindo uma sinuosa lei de espectros hediondos de verde luz
meu peito chove uma chuva de deuses cabalísticos azuis
meu peito arde e fecha

no meu peito cabem as asas de chad hunt
e ainda cabe muito
muito mais
cabem todas as invenções do homem moderno
as peripécias de andy warhol
as epifanias de ciccolina

meu peito desbrava montes de imagens
vulvas de santas de gelo
hercúleas protuberâncias de fogo

meu peito devora serpentes
as serpentes da pedra nua
como os vestidos brancos de deus


Este texto é administrado por: Martinho Tota
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